Korfball/Corfebol/Korfebol : um jogo misto, misturado e sem contato físico. Uma das novas tendências esportivas!



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Por Fernando Garrido

 

Korfball/Corfebol/Korfebol: cooperação, espírito de equipe, inclusão, integração social e igualdade de gênero!



Quando o esporte apareceu por aqui?

O corfebol chegou ao Brasil em 1980, por meio de professores de educação física formados na Universidade Gama Filho (UGF).

O primeiro contato dos recém-formados com o jogo ocorreu durante uma viagem de confraternização de final de curso e um congresso na Áustria. Os primeiros momentos do esporte foram marcados pelo improviso, com utilização de bolas de voleibol e tabelas de basquetebol.

Naquele mesmo ano, o professor de educação física Álvaro Aníbal A. de Magalhães apresentou o jogo no 1º Congresso Pan-Americano de Esporte para Todos, em Curitiba (PR), onde teve grande aceitação.

As primeiras equipes de corfebol do país apareceram no Colégio Anglo-Americano, em Botafogo, e no Clube da Light, no Grajaú, no Rio de Janeiro. Demonstrações do jogo também começaram a ser realizadas em universidades.

O corfebol foi reconhecido como esporte pelo antigo Conselho Nacional de Desportos (CND) em 6 de fevereiro de 1985. Seu primeiro clube, a Associação Atlética de Corfebol (AAC), foi vinculado diretamente àquele órgão. Posteriormente, a Confederação Brasileira de Desportos Terrestres (CBDT) assumiu a responsabilidade sobre o desenvolvimento do esporte.

Em 1998, o corfebol ressurgia depois de momentos de letargia. A iniciativa foi do professor de educação física Marcelo Bepi Soares, então aluno da Universidade Castelo Branco (UCB).

Uma das primeiras ações de Marcelo “Korfebol”, conforme ficou conhecido, foi introduzir o jogo na formação educacional e social. O corfebol chegou à Comunidade Fernão Cardin, no bairro de Pilares (RJ), ainda em 1998, jogado de forma improvisada. A comunidade integrava o Projeto Favela-Bairro, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. O jogo começou progressivamente a ganhar seguidores.

Figura 2. Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=2578247762410405&set=pcb.2578247852410396

Na virada para este século, um elenco de fatores começou a impulsionar o corfebol brasileiro, entre eles:

·    A integração do esporte aos temas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na graduação de educação física da UCB em 1998.

·    A promoção de ações para divulgar o esporte pelo professor Cláudio Ferreira de Oliveira, companheiro de turma do professor Marcelo Soares.

·       Clubes sediando as disputas dos jogos em outubro de 2000. Um dos primeiros foi o Esporte Clube Valim, no Méier (RJ), bairro onde mais tarde surgiu uma escolinha do esporte na quadra do Quartel da Polícia Militar.

·       A prática do corfebol integrada às “Ruas de Lazer” – áreas públicas – chamava a atenção da sociedade brasileira. A primeira foi a Rua Dias da Cruz, também no Méier. A iniciativa contou com o auxílio de Wagner Coe, então integrante da Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro.

·       A reconhecimento da atuação destacada de Marcelo Soares no desenvolvimento do esporte, em 2000, pela Federação Internacional de Corfebol (IKF). A convite da entidade, que o declarou “divulgador do esporte”, o professor foi à Holanda participar de curso para técnicos, retornando com bolas e cestas oficiais.

·    O reconhecimento de Marcelo como representante oficial do esporte e árbitro internacional credenciado pela IKF trazendo o aumento de responsabilidades no esporte.

·      A expansão da oferta do corfebol em clubes e escolas de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, como ocorrera no Clube dos Suboficiais e Sargentos da Aeronáutica (CSSA), no bairro de Cascadura (RJ), em 2001.

·  A realização de palestras pelos professores Nuno Ferro e Jorge Ramos, representantes da IKF em Portugal, no primeiro Curso de Corfebol para estudantes da UCB, nas instalações da Faculdade Mercúrio e nas Universidades Federal Rural e Moacyr Bastos, em 2002;

·      A chegada do esporte ao meio acadêmico como disciplina eletiva, em especial na UGF, em 2003, ampliando sua divulgação no país.

·   A introdução do corfebol em eventos no meio acadêmico, como na Semana da Educação Física, na UGF, e em palestras nas disciplinas Recreação e Teoria e Prática do Jogo, apoiadas pelos professores Guilherme Pacheco (Coordenador do Curso de Educação Física da UGF), Ludmila Mourão, Gabriela Aragão e Ingrid Fonseca.

Figura 3. Fonte: Facebook.com/photo/?fbid=1100272821610193&set=pcb.1100278591609616&locale=pt_BR

·      A disseminação do corfebol em novos clubes e na mídia eletrônica tradicional do país, como ocorrera no Esporte Clube Minas Gerais (ECMG), em Belo Horizonte (MG), com Karla Andrade, diretora de marketing do clube, em 2003. A iniciativa levou o corfebol à TV Alterosa e ao jornal Diário da Tarde. Nesse mesmo ano, uma clínica do esporte foi realizada no Sesc de Santo Amaro (SP).

·     A veiculação do esporte nos programas Ana Maria Braga, Esporte Espetacular e Jornal Nacional, da Rede Globo, em 2004.

·   O reconhecimento oficial do Brasil pela IKF como praticante do esporte, em ato homologado no Congresso Mundial da IKF, em Amsterdã (Holanda), em 8 de novembro de 2003. O ato garantia a participação do país em competições internacionais da entidade e do Comitê Olímpico Internacional (COI).

·   A organização de competições nacionais, como o 1º Campeonato Brasileiro de Corfebol, em 11 de outubro de 2004. A final foi disputada pelas equipes do estado do Rio de Janeiro e de Americana (SP) no ginásio da Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A equipe paulista foi a vencedora.

·      A interiorização do corfebol em cidades do entorno dos grandes centros urbanos do país a partir de 2005. O esporte aparecia nos municípios de Joatuba (SP) e Casemiro de Abreu (RJ). A importância do esporte como formação educacional crescia em escolas municipais e estaduais.


Figura 4. Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=3443378752389562&set=pcb.3443378919056212&locale=pt_BR

·   O interesse pelo corfebol como ferramenta de formação educacional e social em instituições como a Universidade de Mogi das Cruzes (SP), o Sesc Madureira (RJ) e a Universidade de Itaúna (MG). Além disso, o esporte foi tema de palestra na Fundação Getúlio Vargas (RJ) e integrou-se ao programa de atividades do 8º Santa Mônica Fitness (RJ).

·     A atuação destacada do professor Marcelo, que assumiu diversas funções a partir de 2006, entre elas: técnico da primeira seleção de corfebol do Brasil, integrada por amigos, familiares e alunos das escolas onde lecionava, e presidente da Confederação Brasileira de Corfebol.

·     A organização das primeiras competições internacionais de corfebol no país a partir de 2006. A primeira delas foi o Desafio Brasil x Portugal. No final daquele ano, as seleções de corfebol do Brasil e dos Estados Unidos disputaram a única vaga do continente americano para o Mundial, realizado na República Tcheca em 2007, em um melhor de 3 jogos.

·    O início da criação Confederação Brasileira de Corfebol (CBCO), entidade de direção esportiva nacional.

·     A expansão da prática do corfebol em locais públicos intensificando o aparecimento de novas competições e novos atletas.

·  A presença marcante do corfebol de rua (street korfball), que chegou a ser transmitido da orla de Copacabana pela Rede Bandeirantes de Televisão em setembro de 2007.

·      O surgimento do corfebol de praia (beach korfball), modalidade que começou a ser praticada na Praia da Barra da Tijuca (RJ), em 2009, por meio do Centro Educacional Santa Mônica.

·     A estruturação organizacional do corfebol em níveis hierárquicos de administração e política estabelecendo uma cadeia de interdependência de ações, responsabilidades e seriedade na condução e no controle do esporte na segunda década do século.

·   O surgimento das primeiras entidades de direção esportiva estadual, com as Federações de Corfebol do Estado do Rio de Janeiro (FCERJ), em 18 de dezembro de 2012, e do Estado de São Paulo (FCESP), em 12 de junho de 2013.

·    O crescimento da oferta de competições regulares, o estímulo à implantação de categorias de base, seleção de atletas e a formação de representações estaduais e nacionais. 

·   O crescimento do corfebol de praia com competições regulares, como o 1º Torneio Internacional de Corfebol de Praia, realizado pela FCERJ em 19 de outubro de 2013, no Posto 2, em Copacabana. Participaram do evento as equipes de Brasil, Bélgica e Holanda.

·    O reconhecimento, pela IKF, dos professores Daniel Rivillini, Thadeu Ferreira e Luciana Bortoleto como orientadores do corfebol.


Figura 5. Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=3443378729056231&set=pcb.3443378919056212&locale=pt_BR

A chegada da segunda década deste século foi marcada por uma ruptura no desenvolvimento do corfebol na formação educacional e sociocultural, em âmbito nacional e mundial.

Duas correntes ideológicas passavam a promover a orientação da metodologia de ensino do corfebol na formação educacional e social no país. Uma delas, disseminada pelo professor Marcelo e grupos de seguidores de São Paulo e Rio de Janeiro, trazia uma proposta inovadora apoiada em iniciativas, ideias, criatividade e experiências do professor vividas no cotidiano das aulas do esporte no período entre 1998 e 2012. A outra era implementada pela IKF e a Federação Portuguesa de Corfebol.

O corfebol como formação educacional e social consolidava uma nova configuração de forças, sustentada sobre elementos como:

·    a criação da Associação Brasileira de Korfebol (Abrako), em 30 de junho de 2013, entidade esportiva nacional presidida por Marcelo e apoiada por professores de educação física, amigos, empresas e simpatizantes das regras modificadas do corfebol mundial;

·      a orientação metodológica no ensino do korfebol pela Abrako, desenvolvida pelo professor Marcelo e seus colaboradores, apoiada na essência e na tradição do criador do esporte – o professor Nico Broekhysen – configurando um marco divisor no esporte no Brasil e no mundo.

No que se refere à orientação metodológica do ensino do corfebol no Brasil, as visões opostas da IKF e da Abrako apoiam-se:

 

    Quanto ao Corfebol/Korfebol da IKF:

·       na competição de desempenho/rendimento;

·       no contato físico moderado nas disputas do jogo;

·       no espírito de competição exacerbado;

·       na necessidade de formação regular de atletas;

·    na oferta e na participação em competições em todos os níveis hierárquicos no país e no exterior;

·       na formação de equipes nas categorias de base e adulta por idade e sexo;

·    na mudança de regras do esporte para atender a interesses diversos, como maior dinâmica de jogo e transmissões pela mídia;

·      em o corfebol se tornar um esporte olímpico.

Figura 6. Fonte: https://www.facebook.com/federacaodecorfeboldoestadodoriodejaneiro/?locale=pt_BR


Quanto ao Korfebol, com K, da Abrako:

·  em alcançar uma prática inclusiva, de integração social, igualdade de gênero, cooperação, incentivo à participação de todos (juntos ou em grupos específicos) e em promover mudança de hábitos, comportamentos e atitudes em favor do desenvolvimento humano e sociocultural;

·    na inexistência de qualquer contato físico direto no jogo;

·    na ausência de quaisquer tipos de restrição quanto a sexo, idade, peso, habilidade e deficiência;

·    na ausência de se preocupar com a formação de atletas;

·   a competição não é o principal objetivo, que busque resultados expressivos, vitória e pódio;

·    na falta da exigência de o esporte se tornar olímpico.

O corfebol em crescimento como competição pela IKF gerava a necessidade da formar atletas nas categorias de base e adulta, além de selecionar aqueles para representar o Brasil em eventos no país e no exterior. Tudo isso demandava organização dos eventos por aqui e regularidade das participações lá fora.

As primeiras representações brasileiras de base foram criadas com vista aos campeonatos mundiais da IKF. Para isso, muito contribuíram os clubes e as associações como locais para a formação de atletas e os intercâmbios esportivos (campings) como meio de adquirir maturidade competitiva.

Uma das primeiras competições internacionais de que o Brasil participou foi o 1º Torneio Pan-Americano de Corfebol, organizado em Americana entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro de 2014. A vitória sobre a Colômbia credenciava o país para participar pela primeira vez de um Campeonato Mundial de Corfebol, em 2015. A nona edição do evento, realizada na Bélgica, contou com a categoria brasileira adulta. Em abril de 2014, foi a vez do corfebol brasileiro sub-19 estrear no Mundial, em Leewarden (Holanda).

O corfebol da IKF se fortalecia com a implantação de novas iniciativas, como:

·  o crescimento do esporte da IKF na formação educacional e social, sob a orientação metodológica da competição e incluindo projetos sociais;

·     a maior oferta de eventos internacionais;

·    a regularidade da participação do Brasil em eventos internacionais, como competições sul-americanas, pan-americanas e mundiais no país e no exterior;

·     o alcance de resultados expressivos como o bicampeonato sul-americano em 2016.

O corfebol da IKF espalhava-se por clubes, ruas, praias, salas de aula e quadras pelo país.


Figura 7. Fonte: https://www.google.com/search?q=korfebol+em+Sana+fotos&oq=korfebol+em+Sana++fotos&gs


O korfebol da Abrako em crescimento na formação educacional e social, apresentava iniciativas, como: 

Uma maior visibilidade e divulgação na sociedade brasileira na mídia eletrônica tradicional e nas redes sociais (sites, blogs, lives e vídeos). 

Uma maior oferta de palestras, encontros, oficinas e cursos em escolas, universidades, empresas, comunidades, presídios, ruas, praias, organizações não governamentais como o Sesc e projetos sociais.

O Novo Korfebol Brasileiro, surgia em 2014 apoiado sobre valores, tradições, criatividade, inovação, sustentabilidade, dentre os quais despontavam elementos como: 

        ·   o jogo adaptado a grupos pela flexibilização de regras;

·   o jogo adaptado e aplicado em sala de aula, quadra ou outros espaços, estreitando a relação com disciplinas teóricas, como matemática, física, história e geografia – uma relação facilitadora de aprendizagens específicas, de conceitos teóricos de outras disciplinas, que utiliza regras, técnicas e o jogo em si para relacioná-los a elementos como ângulos, dimensões, distâncias, medidas, velocidade, pontuações, análises de dados, fatos históricos e esportivos, locais e grupos de origem;

·    o jogo adaptado mediante o improviso de equipamentos (fabricados artesanalmente ou não) e de espaços como o ambiente da sala de aula, onde se podem posicionar uma cadeira de cada lado e um aluno em pé (na função de cesta) para segurar a bola, por exemplo;

·   a prática do jogo, as regras e as técnicas adaptadas a grupos específicos, como famílias e pessoas com necessidades especiais e, especialmente, nas atividades empresariais, aliando capacidades, habilidades e atitudes do esporte às características exigidas pelo setor de negócios como: espírito de equipe, comprometimento, motivação, desempenho, cooperação e lealdade;

·  o jogo adaptado às comemorações de datas festivas nas escolas, com o congraçamento dos praticantes, oferecendo-se um korfebol nas modalidades: gigante (todos juntos), sentado ou com bola grande;

·    a oferta de palestras e vivências do novo korfebol brasileiro, construindo relações duradouras ao promover qualidade de vida, saúde, estilo de vida ativo e lazer, além de espírito de equipe, cooperação e relações interpessoais;

·   a participação de todos dedicados e empenhados como responsáveis pela organização das atividades diárias em grupos mistos e misturados (exclusivos), deslocando equipamentos para serem utilizados e posteriormente guardados ao final da aula, construindo relações de igualdade e descontruindo preconceitos e esportivização excessiva;

·     conversas sobre o korfebol antes, durante a ao final da aula como veículo promotor de mudança de hábitos e comportamentos, favorecendo a aquisição de valores, princípios e atitudes, entre eles, espírito de equipe, respeito mútuo, atitude proativa, cooperação, dedicação, disciplina e autocontrole;

·   o korfebol jogado de diferentes formas, por exemplo, entre cadeirantes e  andantes juntos, ou praticado à semelhança do voleibol, sentando-se com todos misturados, sem rede, passando a bola ou bolas diferentes até seu lançamento a uma cesta baixa, com dimensões de espaço menores e regras previamente estabelecidas.

 

Enfim, o corfebol/korfebol se encontra em crescimento virtuoso no país!

Figura 8. Fonte: https://www.facebook.com/photo/?fbid=2590872307814617&set=pb.100070993239958.-2207520000


Como o jogo acontece?

O corfebol é um jogo praticado por equipes mistas, constituídas de forma equitativa.  Elas são integradas por oito jogadores: quatro homens e quatro mulheres.

O objetivo principal do jogo é introduzir a bola na cesta da equipe adversária, situada em postes a 3,5o metros de altura do solo.

No jogo, a bola somente pode ser passada com as mãos; não há quiques no chão e nem passos, ou mesmo dribles, com a bola na mão. Os jogadores somente podem ser marcados por oponentes do mesmo sexo.

A quadra de jogo mede 40 metros por 20 metros, sendo dividida ao meio por uma linha central. No lado de cada quadra, há um cesto colocado a 6,67 metros da linha de fundo. Uma marca de penalidade situa-se a 2,50 metros de cada cesto.

Em cada uma das zonas, são colocados dois jogadores e duas jogadoras de cada equipe, chamados quadrados. Em uma zona, haverá um quadrado atacante e na outra, um defensivo.

O tempo real de jogo é de 50 minutos, divididos em dois tempos de 25 minutos. Além disso, há um intervalo de 10 minutos.

A linha central é utilizada como ponto de partida no início do jogo ou quando a bola é encestada. Quando a pontuação for par, trocam-se as zonas de jogo, com os defensores virando atacantes e vice-versa.

No início do segundo tempo, mantêm-se os quadrados atacantes de ambas as equipes, mas eles trocam de meio-campo. A defesa deve ser individual.

A cada cesta soma-se um ponto.

Vence a partida a equipe que obtiver a maior pontuação no jogo.

 

Não é permitido no corfebol!

·       a marcação dois contra um e a marcação entre sexos opostos;

·       tirar a bola da mão do adversário;

·       tocar no adversário a fim de obter a posse da bola;

·       andar com a bola;

 

 Algumas regras básicas do corfebol!

·      ao receber a bola o jogador deve parar e passá-la para o companheiro da equipe;

·    a cada duas cestas, os jogadores trocam de função: defensores viram atacantes e vice-versa; 

·    quando o somatório dos pontos das duas equipas é par (p.e. 1-1; 3-1; 2-2), as equipas mudam de zona. Isto significa que, sempre que se marcam dois pontos, quem estava defendendo passa a atacar e vice-versa;

·   a cesta mede de 39 a 41 centímetros de diâmetro, podendo ser de vime ou material sintético. A bola oficial pesa entre 445 e 475 gramas e tem de 68 a 70,5 centímetros de circunferência.




Figura 9. Fonte: https://www.facebook.com/photo?fbid=2603146893253825&set=pcb.2603146929920488




Vamos contar algo mais pra você!

                 O corfebol é dirigido e organizado pela Federação Brasileira de Corfebol (FBCo). 

                 O corfebol é dirigido mundialmente pela Federação Internacional de Korfball (IKF). 

  A Associação de Korfebol Brasileiro (Abrako) adota o corfebol com “K” e uma linha educacional e social com metodologia de ensino diferenciada da prática do esporte da IKF, da qual é totalmente independente.

    A regra atual da IKF proíbe a violência e/ou do contacto físico entre adversários (direta ou indiretamente) por ação sobre a bola de jogo. Contudo, salienta que, embora o contato entre os jogadores ocorra no corfebol, ele é controlado – os jogadores podem não obter vantagem ao entrar em contato com seus oponentes.

   Os jogadores no corfebol executam múltiplas tarefas – defender, atacar, arremessar à cesta e apoiar os companheiros de equipe em deslocamento sem a bola a fim de recebê-la – criando novas opções estratégicas no jogo.

  Os equipamentos (cestas, bola, postes e marcações do espaço) podem ser adaptados, assim como os locais de jogo. O que vale é a criatividade do professor e dos alunos.

  Não é permitido lançar ao cesto quando se está coberto (defendido ou marcado). Isso significa que não se pode ter um adversário do mesmo sexo, à distância de um braço entre si e o cesto, manifestando intenção de impedir o lançamento (de braço levantado).

  No corfebol, o atleta poderá efetuar arremessos por trás da cesta.

  O corfebol participou dos World Games de 2022, em Birmingham (EUA).

 Nos dois últimos Pan-Americanos de Corfebol, realizados em 2018 e 2022, a seleção brasileira garantiu a classificação para participar dos campeonatos mundiais. Em 2019, na África do Sul, declinou sua presença por falta de recursos financeiros. Em 2023, em Taipei (China), o Brasil conseguiu ir ao evento.

Em 2019, a equipe sub-19 de corfebol do Colégio Municipal de Sana, em Casemiro de Abreu (RJ) participou do Torneio Internacional Hermandad sem Fronteiras, obtendo a medalha de prata. A equipe é reconhecida mundialmente pelas conquistas de títulos nacionais, estaduais e internacionais.

No corfebol/korfebol, todos também se respeitam, aceitando as diferenças!

Figura 10. Fonte: https://www.consed.org.br/noticia/modalidade-esportiva-corfebol-e-apresentada-a-professores-e-estudantes-da-rede-estadual


Referências Bibliográficas

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DACOSTA, L. P. (Org.). Atlas do esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2004.

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GARCIA, Juan Leal. O Corfebol e a equidade entre os gêneros na escola. 2022. 108 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, 2022. Disponível em: https://www.bdtd.uerj.br › bitstream. Acesso em: 11 fev. 2024.

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KIKANTE. Seleção Brasileira de Corfebol. Disponível em: https://www.kickante.com.br/campanhas/vamos-juntos-ao-panamericano-corfebol. Acesso em: 8 abr. 2020.

TUBINO, M. J. G.; GARRIDO, F. A. C.; TUBINO, F. M. Dicionário enciclopédico Tubino do esporte. São Paulo: Senac, 2007. 

SOARES, Marcelo. Korfebol Brasil: o jogo da inclusão e da igualdade. Disponível em:  https://korfeblog.blogspot.com/2013/Acesso em: 12 out. 2024.

_______. Korfebol Brasileiro é diferente do Korfebol praticado no resto do Mundo? Disponível em: https://alternativosesportes.wordpress.com/2015/07/29/korfebol-brasileiro-e-diferente-do-korfebol-praticado-no-resto-do-mundo/Acesso em 14 fev. 2024.

 


Figura 11. Fonte: Facebook.com/photo/?fbid=1100272964943512&set=pcb.1100278591609616&locale=pt_BR

 
























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