Carrinhos de Rolimã/Roller Cart/Carros de Rolimã/Chariots Rolimã : uma brincadeira virou esporte, profissão e negócio! (versão atualizada)

 

Tema: "Os esportes criados no Brasil"


Figura 1. Fonte: https://diariodecaratinga.com.br/caratinga-podera-sediar-etapa-nacional-de-carrinho-de-rolima/


Por Fernando Garrido


 Carrinhos de Rolimã/Roller Cart/Carros de Rolimã/Chariots Rolimã: autonomia, poder de decisão, e superação!


Quando o esporte apareceu por aqui?


Não há como precisar a origem dos carrinhos de rolimã no Brasil. Sabe-se, contudo, que as primeiras corridas surgiram em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte entre a década de 1950 e o final dos anos 1960.

Acredita-se que a criação das corridas de carrinhos de rolimã possa ter sido inspirada nos carrinhos de caixote de madeira das feiras livres, nos patinetes de madeira, nos patins e no skate, brinquedos já existentes naquela época no país. Em comum a estes três, seu preço alto, rodas pequenas e a necessidade de pisos lisos – de asfalto ou cimento – para descer as ladeiras.

As primeiras corridas automobilísticas entre o início do século 20 e o final da década de 1950 pode ser atribuída o estímulo às primeiras corridas de carrinhos de rolimã. Surgiram os circuitos de rua em 1930 e de subidas e descidas de montanhas, como os de Itapecerica da Serra (SP), Petrópolis (RJ) e Rio de Janeiro. O primeiro circuito fechado, o Autódromo de Interlagos em 1940, as disputas de kart (1959/1960) pelas ruas e o Circuito Mundial da Fórmula 1 em 1972.

Supõe-se, também, que a origem das corridas de carrinhos de rolimã tenha sido impulsionada pelos desenhos animados sobre corridas de carrinho exibidos em programas de TV dos anos 1960, 70, 80, 90 e início dos anos 2000. Entre os desenhos, Os Flintstones (1960), a Corrida Maluca (TV Manchete/SBT), Hanna-Barbera, da CBS (1968 a 1969), e o Corredor Mais Louco do Mundo, atualmente encontrados na internet.

Segundo Santos et al.  (2019) a criação dos carrinhos de rolimã remete a um equipamento bastante utilizado nas oficinas mecânicas: uma prancha de madeira apoiada em dois eixos fixos nas extremidades da largura de uma tábua, com rolamentos nos quatro lados. O objetivo era permitir ao mecânico deslizar embaixo dos carros facilitando a manutenção de trocas dos rolamentos dos eixos de transmissão das rodas. 

 Nos primeiros tempos dos carrinhos de rolimã, as calçadas de cimento nas ladeiras serviam às descidas, que terminavam em cavalos de pau nas esquinas depois de ultrapassados vários buracos e árvores. Largavam dois pilotos simultaneamente ou um de cada vez para ver quem chegava primeiro, sem cair do carrinho, sem se “ralar” e sem qualquer proteção para corpo.

Outro detalhe que não passava despercebido era o barulho produzido pelo atrito dos rolamentos de aço dos carrinhos sobre as calçadas de cimento e as ruas asfaltadas. Um ruído de incomodar toda a vizinhança.

A emoção tomava conta das descidas, principalmente quando faltava o freio, intencionalmente ou não. As sandálias de borracha serviam para frear, fixando-se os calcanhares ou os pés no chão ou usando-as nas mãos sobre as rodas traseiras. Adrenalina pura!


Figura 2. Fonte: https://web.facebook.com/photo/?fbid=1957949520891718&set=pcb.1057708581063520//GP de Rolimã Poços de Caldas

 Uma vigorosa industrialização também empreendia um cenário favorável à difusão das corridas de carrinhos de rolimã no país. Uma maior oferta de bens de consumo alavancava o crescimento da economia, e os automóveis invadiam as ruas das grandes cidades. O asfaltamento das principais ruas e do entorno nas grandes cidades promoveu a melhoria da urbanização e favoreceu o crescimento das corridas de carrinhos de rolimã ladeira abaixo!

As ruas asfaltadas e os carrinhos de rolimã estreitaram relações e impulsionaram a brincadeira com o aparecimento de novos modelos e equipamentos, como volantes, freios, bancos, carenagem e chassis metálicos.

A largura das ruas promoveu ao aumento de participantes nas competições. Apareceram réplicas de carros de escuderias e novos modelos. A organização das competições melhorou, à semelhança das corridas automobilísticas. Ao vencedor, os louros da vitória!

A garotada se virava para construir o seu carrinho de rolimã e participar da brincadeira. A diversão se expandia pelas ruas com os rolimãs encontrados em oficinas mecânicas de manutenção de carros. As madeiras utilizadas eram obtidas a partir de tábuas de pinho de riga que sobravam das obras. Elas serviam para montar a plataforma-base (chassi), dois eixos de fixação das rodas e o freio.

Um dos primeiros sinais de competições organizadas, regradas e apoiadas oficialmente por órgãos da administração pública não tardou a chegar às ruas de ladeira asfaltadas. Uma delas foi descrita por Ramiro Wagner (2021), conforme se observa:


“O 1º Campeonato Aberto de Carrinho de Rolimã, ocorrido em 1976, foi promovido pela Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo, na íngreme ladeira Prof. Carlos Gama, no “elegante” bairro do Morumbi. O campeonato era organizado pelo Rolimã Kart Clube. [...] As provas eram realizadas no período noturno, pois a prefeitura não autorizava o uso da ladeira antes das 20h. Com 350 inscritos, o campeonato foi dividido em quatro categorias: menores de 18 anos, mulheres, homens e kart sem motor. [...] O regulamento tornava obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual. O percurso tinha cerca de 1.500 metros de descida. Pra relembrar, a primeira competição com regras, ocorreu em 1965, no Jardim São Bento, em Santana. Idealizada pelos diretores do então recém-criado Rolimãs Clube de São Paulo, a competição contava com 43 pilotos. [...].”


A essa altura, as atividades físico-esportivas como lazer ganhavam incentivos com a implantação de projetos e programas esportivos, como o Ruas de Recreio (1958), Esporte para Todos (EPT/1977) e Ruas de Lazer (1977), além do Cooper e de campanhas midiáticas na sociedade brasileira. A população saía a ruas, praças, parques, escolas, clubes, academias, calçadões e areias das praias para juntar-se a elas. Uma das atividades oferecidas eram os campeonatos e as corridas de carrinho de rolimã pelo país.

O carrinho de rolimã era indiscutivelmente um brinquedo de baixo custo e uma diversão popular de lazer para seguidas gerações. Nos tempos atuais, a brincadeira pode ser vista sendo praticada em pistas construídas em espaços públicos como o Parque São Lourenço e a Praça Abílio de Abreu, no Gabirotuba, em Curitiba (PR).

Figura 3. Fonte: https://www.google.com/search?q=carrinhos+de+rolim%C3%A3+Poli-USP+fotos:+divulga%C3%A7%C3%A3o

Aqui seguem as corridas mais tradicionais do país. Algumas delas em evidência! 

A Descida da Ladeira da Rua Conceição Pereira, na Penha (SP), iniciada em 1978, que ressurgiu como lazer em 2012 e é realizada todos os domingos;

A Corrida USP ou GP Poli/USP ou GP Poli/USP - NKS, criada em 1982, conforme relata Anderson Moriel Mattos. A competição dispõe de regulamento próprio e divulgação nas redes sociais desde 2008. É aberta à comunidade local, às crianças do entorno e da Escola Estadual Emygdio de Barros. Possui foco em responsabilidade social e patrocínio da NKS;

O Grande Prêmio (GP) Jovões de Corrida de Rolimã, em Itapecerica da Serra, uma brincadeira de lazer que iniciou em 2006 e se transformou em uma competição de luta por resultados;

O GP de Carrinho de Rolimã Poços de Caldas, uma descida da Estrada do Cristo Redentor, na Serra de São Domingos, Campo Limpo, em Poços de Caldas (MG), iniciada em 2007. É uma das principais provas do calendário do Campeonato Brasileiro de Rolimã (RB/CNRB), na categoria Força Livre (FLX), em pista de 3 quilômetros;

A primeira edição da Fórmula Internacional dos Carrinhos de Rolimã, Grande Prêmio (GP) de Foz do Iguaçu (PR). Uma disputa realizada na Avenida Felipe Wandscher desde outubro de 2007;

O 1º Troféu Interlagos de Carrinhos de Rolimã, da Federação de Automobilismo de São Paulo (FASP), criado em 2008, com regulamento próprio e divulgação na internet;

A Corrida Rolimã Racing, do bairro da Penha, na Rua Engenheiro Rubens Bley, em Vitória (ES), em 2009. 


Figura 4. Fonte: https://web.facebook.com/jovoes/SP

Ao longo do tempo, a brincadeira das corridas de carrinho de rolimã criou inúmeras conexões com diversos atores, alcançando outra realidade no país e estabelecendo novos elementos para o esporte neste século, entre eles:

Uma entidade esportiva de direção nacional – a Rolimã Brasil (RB)/Liga Nacional de Rolimã Brasil (LNRB), criada em 2016 (data de registro no Facebook). A iniciativa estimula a formação de equipes e organiza Grandes Prêmios (GP);

Um sistema hierárquico e interdependente formado pela RB/LNRB e a fundação de federações estaduais. As primeiras foram criadas em Mato Grosso do Sul (2013), Paraná (2019) e Minas Gerais (2022), no Facebook;

A elaboração de um calendário de eventos esportivos anual – RB/Campeonato Nacional Rolimã Brasil (CNRB)/filiadas – como poderoso instrumento de divulgação para o esporte, bem como de mídia, marketing e negócios;

Um modelo de gestão da RB sustentado na união de organizadores e chefes de equipes do Brasil, reconhecidos oficialmente como promotores das competições integradas ao calendário do RB/CNRB. Integram o RB/CNRB algumas dezenas de competições estaduais promovidas, em especial, em bairros e municípios do entorno das grandes capitais. Uma das tarefas da RB tem sido reconhecer, mapear e catalogar pistas pelo país. Os estados, por sua vez, realimentam a RB com competições locais a serem incluídas anualmente no calendário;

A regulamentação das categorias segundo modelos de carros e tipos de provas do CNRB/RB e filiadas. Oficialmente, as categorias são: RT (Rolimã Tradicional/CNRB), SRT, SPEED (CNRB), FLX (Força Livre Extrema/CNRB) e FLD (Força Livre Drag). Além de parâmetros comuns, existem diferenças quanto a: peso, largura e comprimento dos carros; rolamentos (embutidos ou não) permitidos nos carros; existência ou não de carenagem nos carros; materiais de construção (madeira, metal ou ferro) e posição do piloto no carro (sentado, deitado ou sentado com encosto). Uma das categorias em expansão é a PRO RACE, de corridas profissionais;

A primeira edição oficial do Campeonato Nacional Rolimã Brasil (CNRB), em 2018, como semente do esporte de desempenho. Uma competição organizada por etapas em diversos municípios do país, disputada sob regras uniformes e caracterizada pela luta por resultados. Um evento em crescimento e transformação a cada ano;

A aproximação entre as corridas de rolimã e as mídias sociais digitais partir de 2007, o que contribuiu para aumentar o interesse pelas corridas por aqui e formar equipes, grupos e associações de pilotos. Existem sites e blogues disponíveis na internet, mas a tribo do esporte privilegiou as redes sociais. As páginas promovem eventos, estimulando e convidando apreciadores. Também os incentivam a participar de treinos (roles) e a se inscrever em competições, com disponibilidade de carrinhos para emprestar. No Facebook e no YouTube, existem vídeos sobre venda de carros, tutoriais de construção e provas de descida de ladeiras de ruas e estradas em diversos municípios do país;



Figura 5. Fonte: https://educacao.curitiba.pr.gov.br/noticias/projeto-brincadeiras-populares-carrinho-de-rolima/5464

O crescimento da oferta de carrinhos de rolimã pela indústria nacional, impulsionando o esporte no país. Os carrinhos passavam a ser encontrados em magazines e estabelecimentos comerciais esportivos, ou mesmo, sob encomenda a artesãos, barateando custos e impulsionando as compras;

A marcante participação das corridas de carrinhos de rolimã na formação educacional, um poderoso aliado do crescimento do esporte país. Na formação educacional, existem contribuições significativas, como nos cursos de engenharia mecânica das universidades e nas aulas de educação física. Nos ensinos fundamental, médio e universitário, os ensinamentos sobre os carrinhos de rolimã estão relacionados ao desenvolvimento de novas competências, com aplicação prática de conceitos/disciplinas para fortalecer a aquisição de valores. Entre diversos exemplos, destacam-se os das instituições de ensino superior, como a UFLA, a UFJF e a UFSC. No ensino médio e fundamental, sobressaem os trabalhos da Escola Municipal Prof.ª Nathália de Conto Costa e o da Escola Municipal de Curitiba (PR), promovidos pelo professor de Educação Física Sidney Gilberto Gonçalves em junho de 2015. Como tarefa, turmas do quinto ano do turno da manhã constroem carrinhos e brincam com eles. As atividades também se estendem às crianças da educação infantil;

A parceria entre organizações públicas e privadas e diversos eventos de corridas – desafios, encontros, grandes prêmios, gincanas, passeios, concursos, descidas e role – bem como a integração de todas as idades por categoria: infantil, juvenil, adulta e feminina e masculina. Um exemplo é a Mulek de Rua, organização que estimula o esporte como lazer em descidas, passeios e encontros; patrocina eventos; fabrica, vende e disponibiliza carrinhos;

O apoio incondicional das prefeituras, integrando também as corridas ao calendário de eventos das cidades. Soma-se, ainda, o apoio de órgãos da administração municipal, como secretarias, serviços de saúde e guarda municipal;

A divulgação, na internet, dos resultados dos pilotos. A RB/CNRB e filiadas apresentam um quadro com a classificação dos tipos de provas por piloto, cidade e etapa, além do total da pontuação e do ranking dos melhores competidores;

Uma programação escalonada e equilibrada das competições no calendário esportivo anual RB/CNRB. Um elemento determinante para melhor preparar as equipes e as cidades para as corridas subsequentes; 

As inovações tecnológicas e a formulação de novos regulamentos estimulando pilotos, equipes, organizações, mídia e patrocinadores. Novas estruturas metálicas em chassis, eixos e frenagem impõem maior velocidade e novos procedimentos de segurança. Uma aerodinâmica arrojada aparece nos recortes dos chassis de madeira e na carenagem para melhorar o desempenho. Os carros apresentam bancos forrados em courvin, encosto e aerofólio. Todos esses elementos aumentaram os níveis de exigência técnica e estratégica dos eventos a cada ano;

A internacionalização das corridas de carrinhos de rolimã na América do Sul, Europa, Ásia e nos Estados Unidos, aumentando a presença de pilotos brasileiros no exterior. 


Figura 6. Fonte: https://m.vitoria.es.gov.br/noticia/corrida-de-rolima-vai-levar-adrenalina-e-velocidade-para-o-bairro-da-penha-37146


As corridas de carrinho de rolimã crescem como lazer, formação educacional e social e, em especial, como competição de desempenho em todo o país e para todas as idades.

 

Como é o esporte?

O carrinho de rolimã também é conhecido como carrinho de lomba (ladeira), carrinho de rolemã, carrinho de rolamentos ou carretinha.

A corrida de carrinho de rolimã é um esporte brasileiro e, de acordo com classificação proposta por Tubino et al. (2007), pode ser categorizado como um esporte radical, de aventura e natureza.

Os regulamentos das competições estabelecem, em geral, o seguinte:


Os carrinhos são normalmente construídos de forma artesanal, com três ou quatro rolamentos de automóveis sob uma estrutura de madeira ou metal, com um eixo móvel na frente para controlar a direção.

Os carrinhos devem possuir um freio obrigatório confeccionado em madeira ou outros materiais. Ele deve ser manual e com borracha. Independentemente disso, pode existir outro freio no carro, à preferência do piloto.

As corridas GP da Rolimã Brasil são permitidas aos maiores de 15 anos, desde que autorizadas pelos pais ou responsável.

Os carros de rolimã utilizam rolamentos nos tamanhos estabelecidos para cada categoria de carro/prova, com as especificações estabelecidas nos regulamentos das competições RB.

O carro pode pesar entre 20 e 60 quilos, no máximo. Ele deve medir entre 1,25 metro e 2,50 metros de comprimento e possuir largura máxima de 1 metro.

O formato do carro pode ser de qualquer tipo, desde que construído em madeira, ferro ou metal.

Um dos componentes permitidos no carro é a carenagem, uma estrutura que serve para aumentar seu desempenho, desde que o material utilizado seja deformável.

Os acessórios, na grande maioria, são proibidos: uma regra de ação preventiva para garantir maior segurança ao piloto.

Os equipamentos de segurança são elementos essenciais nas competições. Para se manter protegido, o piloto deve usar capacete, cotoveleiras, caneleiras, joelheiras, camisa de manga comprida, casaco, calça grossa de brim ou macacão e calçado fechado (tênis ou bota). Os protetores de ombros e coluna constituem itens opcionais.

O piloto deve manter-se sentado durante toda a prova e empurrar o carro somente com as mãos na partida. Ao final, ele deve retirar seu carro rapidamente e não executar a manobra de cavalo de pau.

As corridas, conhecidas por GP, têm áreas de Largada, Chegada e região dos Boxes. Elas ocorrem por meio de baterias compostas por uma quantidade máxima de pilotos determinada em regulamento. A partida no grid pode feita por sorteio e treinos de classificação. As quantidades de baterias são definidas em conformidade com o número de competidores. Os melhores classificados disputam as semifinais e finais. Durante a realização das baterias, somente poderão permanecer no grid de largada o piloto e o empurrador, caso o regulamento estabeleça essa ação.


Figura 7. Fonte: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/esportes/noticias/?p=321941//Foto: Divulgação SEME

Os carros podem ser empurrados por um ajudante, pelas mãos do piloto ou, ainda, por solavancos do corpo e dos braços do piloto já sentado no carro, no momento da partida, até uma faixa-limite demarcada no chão para a execução da ação, conforme regulamento.

As competições estabelecidas pela RB/CNRB compreendem um sistema de pontos corridos. A cada etapa do circuito concluída, são listados os pontos obtidos com a colocação dos pilotos correspondente aos seguintes valores:

1º lugar – 16 pontos;

2º lugar – 12 pontos;

3º lugar – 9 pontos;

4º lugar – 7 pontos;

5º lugar – 6 pontos;

6º lugar – 5 pontos;

7º lugar – 4 pontos;

8º lugar – 3 pontos;

9º lugar – 2 pontos;

10º lugar – 1 ponto.

A premiação é estabelecida nos regulamentos e compreende do primeiro ao terceiro ou quinto colocado em todas as categorias da competição.

Os eventos oferecem premiações em dinheiro, troféus e medalhas. Também estabelecem inscrições de pequenos valores, bem como doações de alimentos não perecíveis, de lacres de latas e de tampas (de plástico ou metal) para apoiar ações de responsabilidade social.

O piloto com a primeira pontuação no ranking ao final de todas as etapas é declarado o campeão estadual ou nacional.

 Vamos contar algo mais pra você!

        A Rolimã do Brasil (RB) – Liga Nacional de Carrinhos de Rolimã (LNCR) é a entidade máxima do esporte no país. A RB reúne os organizadores de competições de rolimã e carros de inércia (gravity cars, skatecars e carrinhos de lomba).

A cidade de Prudentópolis é reconhecida internacionalmente como a capital dos carrinhos de rolimã no país.

O esporte é formado por algumas dezenas de grupos, equipes e associações de pilotos espalhados por todo país, entre os quais estão o Rolimã na Veia, de Caratinga (MG); o Loukos da Ladeira, de Toledo (PR); o Grupo Rolimanos, de Socorro (SP) e o Feras de Aço, de Rio Novo do Sul (ES).

Em 2008, estreou no Brasil a Red Bull Soapbox, uma competição de carrinhos sem motor. Até hoje foram realizadas duas edições: uma em Fortaleza (CE) e a outra em Porto Alegre (RS). Os pilotos são amadores, e os carros, construídos especialmente para participar do evento. A competição possui distância programada e premia a criatividade, a ousadia e aquele que cruzar a distância exigida no menor tempo. Atualmente, também é conhecida como Red Bull Ladeira Abaixo!

Um dos grandes eventos de carrinhos de rolimã realizado no país é o Mundialito de Rolimã do Abacate, realizado pela primeira vez em Belo Horizonte (MG), em outubro de 2012. A competição ocorre nas ladeiras da Rua Magi Salomon, no bairro Salgado Filho, na região oeste da cidade.


Figura 8. Fonte: https://d.arede.info/campos-gerais/161987/maior-rolima-do-mundo-movimenta-prudentopolis//Foto: divulgação

O recorde brasileiro de maior carrinho de rolimã articulado pertence à equipe Cristal Rock Bar, de Itapecerica da Serra. O título foi conquistado em 2016 com um carrinho de rolimã articulado, medindo 90,9 metros de comprimento, e composto por 64 carrinhos de tamanho regular.


Referências Bibliográficas

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Diário de Caratinga. Caratinga poderá sediar etapa nacional de carrinho de rolimã. Disponível em: https://diariodecaratinga.com.br/caratinga-podera-sediar-etapa-nacional-de-carrinho-de-rolima.10 set. 2021/. Acesso em: 29 jul. 2022.

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MARLON, Gian. Prepare-se para descer a ladeira. Disponível em: https://onorte.net/esporte/prepare-se-para-descer-a-ladeira-1.703276. Acesso em: 29 jun 2022.

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