Automodelismo/Automodeling: de hobby a profissão!
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http://www.portaldomodelismo.com.br/autorama/ |
Por Fernando Garrido
Quando o esporte apareceu por aqui?
Em meados
da década de 50, o hobby de corridas com carrinhos em trilhos – automodelismo
de fenda – começou a ser desenvolvido por aeromodelistas que gostavam de
corridas de carros.
Por força
do aeromodelismo e da correspondência, o slot-race
foi sendo aperfeiçoado pelos praticantes Palmer (EUA), Ewaldo (Brasil) e
Mogluten (Inglaterra).
Em
1957, a Manufatura de Brinquedos Estrela S.A. interessou-se pelo “brinquedo” e,
um ano depois, lançou no mercado, com o nome Autorama, uma cópia da Gilbert
(indústria de brinquedos dos EUA).
Foram
Felício Cavalli e Ewaldo A. P. de Almeida, ambos com formação esportiva
federativa, que fundaram o primeiro clube de automodelismo de fenda no Brasil,
com registro e demais amparos legais.
Surgia, em
13 de novembro de 1959, a Scuderia Scorpius, primeiro clube dedicado
exclusivamente ao automodelismo de fenda como esporte no mundo.
Em
1958 e 1959, o automobilismo no Brasil era dirigido pelo Automóvel Club do
Brasil (ACB), que possuía registro na Federação Internacional de Automobilismo (FIA)
e não aceitou o registro da Scorpius por razões complexas que não cabem
considerar no momento.
A Scuderia
Scorpius conseguiu o seu registro mediante a Federação Paulista de
Aeromodelismo (FPA), caminho que foi seguido pelas demais organizações do
esporte.
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https://ufla.br/noticias/extensao/12214-ufla-sedia-2-encontro-de-automodelismo-de-lavras |
Em
2 e 3 de agosto de 1962, sob a orientação da FPA foi realizada a primeira
competição de automodelismo de fenda no ginásio do Departamento
de Educação Física e Esportes (DEFE) do Estado de São Paulo, com novecentos inscritos. Os
vencedores foram Gabriel Junqueira Filho, da Scorpius, em primeiro lugar;
Emerson Fittipaldi, piloto independente, em segundo, e José Álvaro Moraes, também
da Scorpius, em terceiro.
O
primeiro regulamento organizado pelo setor técnico de automodelismo de trilhos
da FPA foi amparado nos regulamentos da FIA, na época com as categorias
existentes.
Os
regulamentos se propagaram pelo Brasil e pela América do Sul e destinavam-se
especificamente às escalas das réplicas dos carrinhos e às categorias de carro,
incluindo a chamada força livre.
Escala 1.32 – (trinta e duas vezes
menor que o carro verdadeiro)
Escala 1.24 – (vinte e quatro vezes
menor), portanto, carros maiores
Escala 1.87 – (HO – carrinhos pequenos)
As
competições de automodelismo de fenda se espalharam pelo país. Em 1963, houve a
prova de mecânica nacional em Porto Alegre (RS). Em 1964, foi realizado o 1º Campeonato
Aberto Paulista, realizado em 1965, 1966 e 1968. Em 1966, ocorreram as 12 horas
de Autorama – primeira vez no mundo, na pista da Scuderia Scorpius, em São
Paulo – e as 24 horas, também no mesmo local.
Em
1967, no Rio de Janeiro, foram realizadas as 24 horas de Autorama, na pista do
Autorama Center, na Tijuca, e uma prova de inauguração de pista “Disparada”, no
Madureira Center. No mesmo ano, na pista da Scorpius, foi a vez de carros com
faróis e neblina de gelo seco nas 12 horas de Neblina.
A transformação
da Federação Paulista de Aeromodelismo (FPA) em Federação Paulista de Modelismo
(FPM), entre 1962 e 1968 conduziu a organização de setores e de cargos de
direção com os responsáveis por automodelismo, aeromodelismo, ferromodelismo e
nautimodelismo.
O
surgimento do Modelódromo de São Paulo, instalado no Parque do Ibirapuera, em 06
de abril de 1969 determinou a um conjunto de mudanças no modelismo no país.
De 1968 a
1972, as competições do esporte se espalharam pelos estados de São Paulo e
Minas Gerais.
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https://www.esportejundiai.com/2018/01/parque-da-cidade-recebe-etapa-da-copa.html |
O
automodelismo radiocontrolado (RC) começou em 1969, com a fundação da Scuderia
Scorpius e com carros em escala 1.12. O primeiro carro radiocontrolado foi
introduzido no Brasil por Joe Jaquemin. Os carros eram chamados de Jerobee e
apareciam em revistas especializadas da época. Nesse período, muitos
aficionados compravam seu Jerobee pelo correio. Os primeiros, pelo que se sabe,
foram Newton Drummond e Luiz Fernando Murtinho, em 1972, no Rio de Janeiro.
O
primeiro campeonato aberto nacional de automodelismo de fenda foi realizado em
1973 e disputado em oito capitais.
De 1973 a
1978, foram cinco campeonatos nacionais sob o controle da FPM.
Durante
a década de 1970 a 1980, o Conselho Nacional de Desportos (CND), querendo
regulamentar as corridas de carro a gasolina no país e que ora envolviam vários
acidentes graves com crianças menores, reconheceu o esporte por portaria e
determinou que todas as corridas de carros em “escala” (com qualquer propulsão)
seriam consideradas esporte e, portanto, regidas pelas federações de
automobilismo estaduais.
A
partir de meados dos anos 1970, ocorreram as primeiras iniciativas para organizar
grupos a fim de realizar competições de automodelismo RC em São Paulo.
Naquela
época, a Mobral Modelismo do Brasil – loja especializada em hobbies, de
propriedade de Léa Cavalli – organizou a primeira prova paulista para carros de
controle remoto na escala 1/12. A competição foi realizada no estacionamento do
Palácio das Exposições do Anhembi. O evento recebeu o incentivo de Ewaldo P. de
Almeida, Valentim Sarvasi e Léa Cavalli e contou com a participação de
competidores oriundos do autorama, entre eles, Estevam Von Bathori, Sérgio
D’Angelo Moraes, Ivair Simões, Ronaldo Tartuce e Guilherme Costa.
Em
1975, começaram a surgir os primeiros carros radiocontrolados na escala 1/8,
com motores adaptados de automodelos. Essa categoria somente passou a vigorar no
país em 1978, quando começaram a chegar da Inglaterra (PB) e dos Estados Unidos
(Delta e Associated) os primeiros carros escala 1/8, fabricados especialmente
para a prática do esporte RC.
As
primeiras competições no Rio de Janeiro foram realizadas em um circuito
improvisado no Aterro do Flamengo, mais precisamente no estacionamento do Museu
de Arte Moderna (MAM).
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http://www.jiquicountryclub.com.br/2012/noticias/433/etapa-do-campeonato-potiguar-de-automodelismo-off-road-sera-disputada-neste-domingo-13-no-jiqui-club |
O
grupo de competidores era integrado por Newton Drummond, Luiz Fernando
Murtinho, Francisco Carrilo, Ernani e Luiz Moura Bezerra de Mello. Depois,
vieram Marcos Medeiros, Sérgio Badin, Leomar, Manfred, Manoel Amarante, José
Albino Monteiro, entre outros.
Nesse
período, em São Paulo, realizaram-se as primeiras competições no cartódromo do
Playcenter, em circuito oval. Entre os principais competidores estavam Valentim
Sarvasi, Plínio Loureiro, Ivar Simões, Ivan Nunes, Henrique Babick, Ítalo
Adami, Ronaldo Tartuce, Clóvis Guimarães, Rodolfo, Wagner e Francisco
Quadrelli, Jean Renne, Mark Hawwiler, Celso Mendes e Francisco Pinto.
A
partir de 1980, o esporte se popularizou no Brasil com a adesão dos estados de Espírito
Santo e Paraná. George Wlendler, Antonio Bastos, Ruphollo, Sérgio Gasparin e
Paulo Estier figuravam entre os principais pilotos paranaenses. Já José
Teixeira, Antonio de Pádua, Armando, Lúcio e Alexandre compunham os principais
nomes capixabas.
A
primeira pista do Brasil especialmente destinada para a prática do esporte foi construída
em 1980, por Francisco Carillo, em Guaratiba (RJ). Desde que começou a praticar
o automodelismo RC, Carillo tornou-se o maior incentivador do esporte, e, com
seu apoio, foi criada a primeira Associação de Automodelismo RC do país (Aarc-RJ).
No período de 1980 a 1982, foram construídos
miniautódromos em São Paulo, Curitiba (PR) e Vitória (ES), surgindo, também, associações
de automodelismo em vários estados do país.
Em
1982, Carillo construiu para a Aarc -RJ sua segunda pista, maior que a primeira.
Armários, banheiros, boxes, pia para limpeza dos carros, cabine de
cronometragem, entre outros recursos, integravam as dependências idealizadas
para maior conforto dos esportistas associados.
Os
torneios entre os estados atraíam grande número de pilotos, mas ainda não havia
sido realizado nenhum campeonato brasileiro propriamente dito.
Com
a criação da quinta associação em Pernambuco e o apoio de Carillo (RJ) e Peter
Gogarten (SP), foi criada a Associação Brasileira de RC 1/8. Nesse mesmo ano,
ocorreu o 1º Campeonato Brasileiro de Automodelismo RC 1/8, vencido por Luiz
Fernando Murtinho.
Em
1983, Carillo foi a Carneaux (França) assistir ao Campeonato Mundial de RC 1/8,
realizado a cada dois anos. Lá, teve o primeiro contato com a prática mundial
do esporte, trazendo, em sua bagagem, novos conceitos e regras. Carrilo também
ajudou a aproximar os aficionados do Brasil e do mundo e credenciar o país para
participar, pela primeira vez, de um Mundial, em 1985, no Japão.
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https://www.os/esports+carrinhos+de+controle+remoto+que+ultrapassam+os+100+km+h.aspx |
Representaram
a equipe brasileira no Mundial de 1985 Francisco Carillo, Luiz Fernando
Murtinho, Sérgio D’Angelo Moraes e Sérgio Gasparin, que trouxeram mais
novidades para o esporte brasileiro, entre elas, a tração nas quatro rodas.
Em
1986, a Associação Brasileira e clubes e associações de países vizinhos como
Argentina, Peru e Venezuela promoveram, no Brasil, o 1º Campeonato
Sul-Americano, integrando os praticantes do esporte na América do Sul. O
campeão foi Francisco Carillo.
Um
ano depois, nos Estados Unidos, a equipe brasileira participou do seu segundo
Mundial de RC. Faziam parte do grupo Francisco Carillo, Leonardo Leite, Sérgio
D’Angelo Moraes e Peter Gogarten. Na competição, Francisco Carillo e Peter
Gogarten, em conferência com o presidente da Federação Internacional de
Automodelismo (Ifmar), traçavam os primeiros planos para a criação da Famar (Fourth
Association of Model Racing Cars), que seria a quarta associação mundial
existente, junto com a Roar (americana), a Efra (europeia) e a Femca (asiática).
Foi
durante o Campeonato Mundial da Holanda, em 1989, que Francisco Carillo e Peter
Gogarten conseguiram, por 2 votos a 1, criar a Famar. Daí em diante, a
instituição foi reconhecida, pela Ifmar, como uma associação formada por países
que não faziam parte das já existentes. Argentina, Brasil, México, Venezuela e
Colômbia compunham os países-membros iniciais; depois, juntaram-se África do
Sul, Porto Rico e países do Leste Europeu.
As
equipes brasileiras também se apresentaram nos campeonatos mundiais de 1991 a
1993. Em 1992, uma equipe esteve no Campeonato Mundial de Equipes, em prova com
4 horas de duração, conseguindo o nono lugar (sua melhor colocação em mundial)
com Francisco Carillo, Leonardo Leite, Sérgio D’Angelo Moraes e Sérgio Maia.
A
criação da Federação Brasileira de Automodelismo RC (Febarc) levou à realização
do 1º Campeonato Brasileiro de Automodelismo Off Road RC, em 1998, no Rio de
Janeiro. O evento teve como campeão Nassouh Ejje, com um Kyosho/OS.
Em
2001, o 1º Campeonato Brasileiro de Automodelismo On Road Categoria 1:10
Turismo foi vencido por Sandro Gyorgy, de São Paulo, com um Mugen MTX-2.
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https://www.curtamais.com.br/brasilia/formula-kids-chega-a-brasilia-com-velocidade-e-adrenalina-para-agitar-as-ferias |
Em
2004, o Campeonato Brasileiro de Automodelismo Categoria 1:10 Turismo Elétrico foi
realizado em Curitiba e vencido por Flavio Salinet, do Paraná, com um Stock.
O
automodelismo tem se difundido pelo território brasileiro como lazer (hobby) e competição
de desempenho em miniautódromos de pistas asfaltadas ou de terra.
No
automodelismo acontecem eventos locais, regionais e nacionais em diversas
cidades do país anualmente e selecionam-se pilotos e carros para competições
internacionais. O esporte também promove os Encontros Nacionais.
Os
miniautódromos se encontram espalhados pelo país, oferecendo diferentes
formatos de pistas e excelentes condições de realização de competições em
qualquer nível de disputa.
As
competições encontram-se integradas aos calendários de eventos anuais das
cidades e entidades esportivas, impulsionando a relação esporte-turismo.
Nos miniautódromos
de asfalto e terra, há infraestrutura com instalações completas, de forma a
oferecer conforto total para a plateia e visibilidade da competição, além de
estacionamento, sanitários e serviços de alimentação.
Grupos de
pilotos de automodelismo se espalham pelas cidades do país. Muitos começam a prática
do esporte como um hobby, buscando o domínio do transmissor, no controle do
acelerador, do freio e da direção. Para isso, utilizam-se de espaços vazios em
estacionamentos de supermercados, parques públicos e áreas e ruas de lazer.
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https://rciararaquara.com.br/cidade/araraquara-tera-pista-de-automodelismo-anuncia-santana/ |
No esporte,
são comuns os “pegas”, disputas realizadas em pistas on road e off
road nos fins de semana, por grupos que se reúnem para iniciar e praticar o
esporte.
Como
é o esporte?
O
esporte é praticado com carros de controle remoto (RC), nas escalas 1/8 ou 1/10,
com motor de combustão interna ou elétrico, nas categorias on road, ou off road, em pistas de terra ou saibro, acidentadas ou de trilhos. Há
ainda no modelismo o automodelismo estático, com réplicas que não se
movimentam.
Na
categoria on road, as competições são realizadas em
circuitos permanentes ou estacionamentos onde se possa traçar um circuito
observando um comprimento de, no mínimo, 60 metros de reta e 4,5 metros de
largura na parte mista. Normalmente, ele é de asfalto, podendo ser também de
cimento.
Na
categoria off road, as competições são realizadas em
pista de terra ou saibro, sendo que elas devem apresentar um certo grau de
dificuldade, como saltos, depressões etc.
Em ambas as categorias, os pilotos controlam
seus carros de cima de um palanque de, no mínimo, 2,5 metros de altura.
A
categoria mais difundida no Brasil é a 1/8 on
road.
As
competições são realizadas em duas fases:
1ªfase: Provas de Classificação
Os pilotos
inscritos são divididos em grupos de quatro a dez competidores. Cada grupo
corre quatro séries de 5 minutos cada, onde sai o melhor tempo de cada piloto,
ou seja, seu maior número de voltas em 5 minutos. Os melhores colocados estão
automaticamente classificados para a prova final, de 30 minutos normalmente. Os
demais são divididos em subgrupos com sete pilotos, formando as semifinais A e
B, as quartas de final A e B e assim por diante.
2ª fase: - Provas Finais
De
acordo com a classificação de cada piloto na primeira fase, são montados, em
uma espécie de árvore de natal, os grupos de onde sairão os dez finalistas que
compõem a prova final.
Dessa
forma, todos os pilotos que não conseguem um bom tempo na fase de classificação
têm chance de chegar à final.
Como
competição, as provas de RC nada devem às provas de automobilismo.
Durante
todo o tempo, pilotos e mecânicos procuram o melhor acerto de suspensão,
preparação de motores e escolha de pneus. Isso exige dos pilotos grande
concentração e coordenação motora e dos mecânicos, rapidez e estratégia nos
boxes, porque, a cada 5 minutos, eles têm que reabastecer o tanque dos pequenos
bólidos.
O
tempo e as voltas de cada carro são controlados por um sistema de computador
semelhante ao da F1. Cada carro leva preso à sua carroceria um pequeno
transmissor que, ao passar em frente à cabine de cronometragem, registra seu
tempo e sua volta.
O
automodelismo de fenda ou trilhos é praticado em recinto fechado, em uma pista
com oito fendas em média.
Cada fenda
corresponde a um carro. Por meio de um manete contendo um reostato, o piloto controla
a quantidade de energia elétrica, influenciando na aceleração do carro.
As
competições são, em geral, realizadas pelo número de voltas alcançadas em um determinado
tempo. As escalas mais praticadas no automodelismo de fenda são HO, 1/32 e
1/24.
No
automodelismo on road e off road, as corridas são realizadas em
estreita semelhança à dos carros de verdade, em pistas com alguns metros de
extensão e a velocidades de cerca de 130 km/h.
As
semelhanças podem ser encontradas nas categorias dos carros, na preparação do chassi e do motor, nos sistemas de embreagem e freios (incluindo
o ABS), nos amortecedores, na escolha e troca dos pneus, nos acessórios e
ajustes do carro, nas paradas de
boxes para abastecimento e nas equipes de apoio em prontidão.
Também ocorrem
treinos livres e classificatórios (com tomadas de tempo para formação de grid),
além do cumprimento de regras e regulamentos para cada categoria em relação a
motor, pneus, combustível, entre outros aspectos.
Nas
competições, são registrados a volta e o tempo, marcados em uma cabine de
cronometragem e captados de um transistor preso na carroceria do carro.
Nas
categorias de corrida, as semelhanças com os carros e modelos de competição ocorrem
em âmbito regional, nacional e mundial. Os carros e pilotos são selecionados em
classificatórias para representar os estados ou o país, de acordo com regras
estabelecidas pelas entidades nacionais.
Vence o
piloto com maior número de voltas em um tempo determinado.
Organização
no Brasil
No
Brasil, o esporte é representado pela Federação Brasileira de Automodelismo
Radio Controlado (Febarc), que possui um departamento para todas as práticas de
automodelismo, como autorama, plastimodelismo e RC.
A
Associação Brasileira de Automodelismo Radio Controlado (Abarc), atual Febarc, foi
formada pelas associações dos estados de Pernambuco, Espírito Santo, Rio de
Janeiro, São Paulo e Paraná.
A
Febarc é filiada à Fourth Association of Model Racing Cars (Famar), que, por
sua vez, é membro da Federação Internacional de Automodelismo (Ifmar).
Todas
as regras do esporte RC no Brasil seguem as normas da Federação Europeia (Efra).
Organização
Internacional
No início dos anos 70, foi criada a Ifmar,
entidade que realizou o 1º Campeonato Mundial de RC em 1971.
Nessa
época, a Ifmar regia três grandes blocos: o americano, representado pela Roar,
o europeu, pela Efra, e o asiático, pela Femca.
Em
1989, foi criado o quarto bloco, a Famar, para representar o México e países da
América do Sul, África do Sul e Leste Europeu.
Referências
Bibliográficas
ALMEIDA, E. P. de. Comunicação
pessoal. Rio de Janeiro, 1995.
COSTA, L. P. da
(Org.). Atlas do esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2004.
FEBARC – FEDERAÇÃO BRASILEIRA
DE AUTOMODELISMO RC. Home. Disponível em: www.febarc.org/. Acesso em: 8 mar. 2018.
MAEDA, M. Comunicação pessoal.
Rio de Janeiro, 1995.
MORAES. S. D’A. Comunicação pessoal.
Rio de Janeiro, 1994/1995.
TUBINO, M. J. G; GARRIDO, F. A. C.;
TUBINO, F. M. Dicionário Enciclopédico Tubino do Esporte. São Paulo: Senac,
2007.
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