Shuffleboard: concentração, precisão e estratégia!

 

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Shuffleboard: competição, cooperação e inclusão.


Por Fernando Garrido


Como é o esporte?

Segundo Tubino et al. (2007), o shuffleboard é considerado um “esporte intelectivo”.

O shuffleboard é praticado por dois jogadores ou em duplas, utilizando-se um bastão (ou taco) em cuja extremidade se encontra uma forquilha. Nesse local é encaixado um disco que, em seguida, é empurrado, deslizando sobre uma pista em forma de pirâmide numerada.

O jogador deve marcar mais pontos que seu oponente, quer lançando seus discos dentro da zona de pontuação, quer retirando os do adversário com o auxílio dos seus naquela região.

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No jogo, são distribuídos quatro discos a cada um dos jogadores. A cor de cada jogador – amarela ou preta – é previamente estabelecida por acordo ou sorteio, sendo fixa durante a primeira metade das rodadas e trocada na segunda metade, quando os jogadores também trocam de lado.

Para pontuar, é necessário que o disco esteja totalmente parado dentro da zona de pontos (10, 8, 7 ou -10), sem estar em cima de qualquer linha. Os pontos são obtidos conforme a área de pontuação e somados a cada rodada até o término da última. Uma rodada (ou “janela”) é concluída depois que os oito discos são lançados. Depois de 8, 12 ou 16 rodadas, a disputa termina.

Na modalidade duplas, os parceiros jogam em lados opostos (cabeceira contrária) da quadra, com a mesma cor dos discos.

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Vence a disputa quem fizer o maior número de pontos ao final do jogo.

 

Quando o esporte apareceu por aqui?

            No Brasil, o shuffleboard chegou a Guaratinguetá (SP) em 1996, onde foi construída a primeira quadra do esporte em um condomínio fechado.

Foi Michael Robert Zellner, americano radicado no país quem trouxe o jogo e o levou ao conhecimento de novos amigos.

            A importação de quadras portáteis de lona e equipamentos favoreceu a divulgação do jogo em praças e clubes, proporcionando-lhe maior visibilidade.

            A organização do esporte em âmbito nacional com a criação da Associação Brasileira de Shuffleboard (ABS) em 1997 levou uma representação brasileira a participar do Campeonato Mundial do esporte. Nessa competição, realizada na cidade de Hendersonville, na Carolina do Norte (EUA), a equipe do Brasil se tornou campeã.

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Em 1998, em Goderich, Ontário (Canadá), repetiu-se o feito do ano anterior. Dois anos depois, em Hemet, na Califórnia (EUA), o Brasil tornou-se tricampeão mundial na categoria masculina. Na categoria feminina, o país conquistava o campeonato pela primeira vez.

            A partir de 2002, o Brasil começou a disputar a Divisão A, chegando a obter a terceira colocação no Campeonato Mundial realizado em Mesa, no Arizona (EUA), em 2004.

    O Brasil sediou o Mundial do esporte em três ocasiões a partir de 2000. Os Mundiais de 2002 e 2005 foram realizados por equipes e o de 2017, na categoria individual.

Com a criação da ABS, o país participou de quase todas as edições do campeonato, conquistando a terceira colocação na edição de 2007 (por equipes), em Midland (Canadá), e outro terceiro lugar no Individual de 2011, em Dieppe, também no Canadá. Em 2016, obteve a medalha de prata em Orlando (EUA).

A difusão do shuffleboard ocorre principalmente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.


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Os benefícios dos esportes intelectivos!

O shuffleboard é um dos esportes intelectivos adaptáveis a novas realidades, com renovação de equipamentos e materiais e variações na quantidade de jogadores e nos espaços de jogo. As disputas, por exemplo, podem contar com um puxador para empurrar a pastilha de plástico, mais pastilhas por jogador e quadras demarcadas em chão liso.

Essa categoria de esporte fortalece o desenvolvimento de atitudes e princípios de natureza competitiva, cooperativa e inclusiva. Além disso, favorece a melhoria de competências como concentração, precisão, estratégia, tomada de decisão e raciocínio.

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Sua adaptabilidade, aliada à capacidade de estimular o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social, torna-o uma ferramenta de valor na formação educacional e social, quer como atividade curricular, quer extracurricular, no lazer (diversão, saúde, estilo de vida) e no desempenho.

Essa vertente esportiva costuma compor a lista de atividades oferecidas em competições como gincanas, jogos internos, abertos e escolares.

 

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Organização no Brasil

            No Brasil, o esporte é dirigido pela Associação Brasileira de Shuffleboard (ABS).

 

Organização Internacional

A Associação Internacional de Shuffleboard (ISA) é a entidade dirigente do esporte no mundo.

 

Referências Bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SHUFFLEBOARD.  Regras e equipamentos. Disponível em: shuffleboardbrasil.com.br/o-jogo/regras/. Acesso em: 2 fev. 2018.

O FLUMINENSE. Niterói receberá Mundial de Shuffleboard no fim deste mês. Disponível em: http://www.ofluminense.com.br/pt-br/esportes/niter%C3%B3i-receber%C3%A1-mundial-de-shuffleboard-no-fim-deste-m%C3%AAs. Acesso em: 2 fev. 2018.

TUBINO, M. J. G.; GARRIDO, F. A. C.; TUBINO, F. M. Dicionário enciclopédico Tubino do esporte. São Paulo: Senac, 2007. 

 



































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