MACNAV: uma tradição esportiva entre escolas de nível superior

Cerimônia de Abertura da MACNAV/EN

MACNAV: esporte, tradição, valores e superação!


Por Fernando Garrido

A MACNAV é idealizada pelo engenheiro mackenzista Caio Pereira de Souza, que propôs à sua realização com fins sociais e educacionais ao Vice-Almirante Braz Paulino da Franca Velloso, diretor da Escola Naval em 1946. O Almirante Braz Velloso escreve ao Presidente do Mackenzie, Mr. Hunnicutt convidando as equipes de atletismo e de natação para a realização uma competição com a Escola Naval, no Rio de Janeiro. A primeira edição tem o regulamento elaborado pelo professor Naim Cury de Mello, que lhe dá o nome MACNAV.
Este evento civil-militar começa a ser disputado por alunos da Escola Naval e do curso de engenharia do Instituto Presbiteriano Mackenzie de São Paulo, instituições tradicionais de ensino do Brasil.
A primeira competição MACNAV, realizada nos dias 12 e 13 de outubro de 1946, conta com as modalidades de atletismo, natação e de basquetebol. A MACNAV torna-se conhecida pelos símbolos do marinheiro “Popeye” do Mackenzie e do ganso “Brekelé” da Escola Naval.
Em 1946, a delegação do Mackenzie chega ao Rio de Janeiro, a bordo do destróier Bertioga da Marinha de Guerra brasileira e fica alojada na Escola Naval. Na ocasião, sagra-se campeã a Escola Naval após alcançar vitórias nos esportes da natação e do basquetebol. 
Nessa época, o Instituto Mackenzie já conta com cerca de 3000 alunos e a Escola Naval com cerca de 300 alunos, com a presença em ambas escolas de atletas de renome no país. É o caso de Massinet da Mackenzie, campeão de basquetebol, além de vários atletas integrantes de campeonatos da primeira divisão de São Paulo. A Escola Naval tem também alguns aspirantes de renome no cenário carioca. É o caso do aspirante Blower, que veste a camisa do Botafogo disputando atletismo e dos irmãos Leão Feitosa da natação.





Os resultados da 1ª edição da MACNAV no atletismo são:

100 metros rasos - 1º lugar – Ariovaldo de Andrade - MAC – 11”,2; 2º- J. A. Marques Vasques – NAV;
400 metros rasos - 1º lugar – Valter Ramos – MAC - 52”,4; 2º - Bernard D. Blower – NAV;
1000 metros rasos – 1º lugar – Luiz Glicério – MAC – 2’,49”; 2º - Brígido – NAV;
Salto em altura – 1º Viggo Nagesen _ MAC – 1,75 metros; 2º - H.Carrao – NAV;
Salto em Distância – 1º - Lourival Muniz – NAV – 6,28 metros; 2º -Jose Alonso Sartie – NAV;
Salto com Vara – 1º - Noburo Ishida – MAC – 3,50 metros; 2º - J. H. Monteiro Galvão – NAV;
Salto Triplo – 1ºlugar – Lourival Muniz - NAV – 13,08 metros; 2º lugar – Jorge B Senra – MAC. O resultado constitui novo record da Escola Naval;
Arremesso de Peso – 1º lugar – Ariovaldo de Andrade – MAC – 11,04 metros ; 2 º lugar – Valter Gobato - MAC
Arremesso de Disco – 1º lugar – Valter Gobato – MAC – 32,25 metros ; 2º lugar – L.C. Machado Silva – MAC;
Arremesso de Dardo – 1º lugar – Hans Wiessenthal – MAC – 52,56 metros; 2º - lugar – Noburo Ishida – MAC;
110 com barreiras – 1ºlugar – Gastão Mesquita Neto – MAC – 15”,3; 2º - lugar – Rubens Xavies – MAC;
Revezamento 4x100 m – 1º lugar – Saul, Luciano, Ariovaldo e V. Ramos – MAC – 46”,2; 2º - lugar – Castelo Branco, Mac Cord, Marques Vasques e Motta Veiga – NAV;
Revezamento 4x400m – 1º lugar – Blower, Sartie, Busse e Leal Ferreira – NAV – 3,42 min; 2º - lugar – Glicério, V.Ramos, Isaac Jofre e Joseph Maning;
Na contagem geral o Mackenzie tem 78 pontos contra 59 pontos da Escola Naval, vencendo o atletismo.
Na natação os resultados das provas realizadas são:

100 metros livre – 1º - lugar – Bogosian – NAV – 1`04”,8; 2º - lugar – Arinauá Leão Feitosa – NAV;
400 metros livre – 1º - lugar – Arthur Ortemblad – MAC – 5`26”,9; 2º - lugar – Didier – NAV;
100 metros de costas – 1º - lugar – Arypena Leão Feitosa – NAV – 1`13”,2; 2º - lugar – Silvano Cinini – MAC;
200 metros de costas – 1º - lugar – Silvano Cinini – MAC – 2`45”,5; 2º - lugar – Arypena Leão Feitosa - NAV
100 metros peito – 1º - lugar – Walter Moneta – MAC – 1`25”,7; 2º - lugar – Nelson Lousada Maia – NAV;
Revezamento 4x100 metros – 1º - lugar – Arypena, Zaven, Arinauá e Didier – NAV – 4`32”,4; 2º - lugar – Arthur Ortemblad, Rodolpho Ortemblad, Dourival Ortemblad e Walter Knall - MAC;
Na contagem geral da 1ª MACNAV, a Escola Naval tem 38 pontos e a Mackenzie tem 33 pontos.
O jogo de basquetebol decide a competição que está empatada em 1 a 1. As equipes são integradas pelos atletas: Escola Naval – Brígido, Mário Hermes, Geraldo, José Roberto, Enio e Ornellas e da Mackenzie – Massinet, João Louro, Cottini, Walter Gobato, Angotti e Silvério. A vitória por 41x28 da Escola Naval lhe dá o direito de ficar de posse do Troféu até a realização da próxima MACNAV, em São Paulo.
Disputa-se a Taça Alte Jaceguay na MACNAV, em homenagem a um dos grandes vultos da nossa Marinha. Sua posse é transitória e o evento acontece anualmente sob a forma de rodízio, na presença de grande assistência.


Quadra Mackenzie (SP)


Naquele tempo, as longas horas de viagem das delegações esportivas são compensadas pela festa da chegada na cidade com desfile pelas ruas, serpentinas, confetes, foguetes e banda de música que anunciam a competição entre civis e militares.
A 2ª MACNAV somente acontece em 1951, em São Paulo, em função de razões diversas que impedem a realização nos anos de 1947, 1948, 1949 e 1950. Nessa edição, estão presentes também o pólo aquático e o voleibol, o que demonstra um aumento da importância do evento no cenário brasileiro. A competição passa a ter, principalmente, os esportes coletivos que já despontam no gosto da população brasileira. O Instituto Mackenzie ganha essa competição de 1951, fato que se repete em 1952 e 1953 (3º e 4º eventos) e, garante ao mesmo a posse definitiva do troféu Almirante Jaceguay. Na ocasião, o Dr. Peter Baker, presidente do Mackenzie, numa demonstração de amizade e cavalheirismo doa a taça novamente para a disputa permanente entre as escolas.
No encerramento da MACNAV, vencidos e vencedores vestindo suas cores marcham juntos, o que demonstra que o espírito esportivo prevalece e fortalece a juventude em prol do desenvolvimento do Brasil.
Por sinal, nessa época, a prática esportiva se constitui em motivo de responsabilidade daqueles que devem orientar a juventude no fortalecimento do corpo visando à saúde, o aperfeiçoamento da raça e da defesa da Pátria.
O congraçamento final da MACNAV, em São Paulo, acontece com o tradicional baile de coroação da Rainha do Mackenzie realizado no Clube Homs.  
A 4ª MACNAV, realizada em 1953, em São Paulo, mostra a supremacia total da Mackenzie com o triunfo em todas as modalidades disputadas: atletismo, basquetebol, natação, pólo aquático e voleibol.
Em 1955, na 6ª MACNAV, a Escola Naval compete e vence em São Paulo pela primeira vez, destacando-se nas modalidades de natação, pólo aquático e atletismo. A Escola Naval torna-se bi-campeã (1954 e 1955) nas modalidades de pólo aquático e natação, trazendo de volta Taça Alt. Jaceguay. Nesse momento, há o reconhecimento do trabalho realizado pelos instrutores da Escola Naval. São eles: Varady, da natação e do pólo aquático; Reis, do atletismo; Paulo, do Basquetebol e Nelson Santos, do Voleibol.
As seis primeiras edições da MACNAV (1946, 1951, 1952, 1953, 1954, 1955), mostra um equilíbrio nas competições entre as escolas. Este é representado pelo número de vitórias nos esportes: a Escola Naval, com 11 e à Mackenzie, com 14 e um (1) empate. Na contagem geral, cada escola atinge três (3) vitórias. O equilíbrio técnico entre as equipes é marcante. Muitas vezes, a competição é vencida pela raça e pelo coração.
O atleta inclusive compete em vários esportes pelo simples prazer de jogar, uma característica do esporte amador. Mário Hermes, atleta da Escola Naval, é um exemplo do acima descrito. É figura obrigatória nas equipes da escola como exímio jogador de basquetebol, mas também é praticante de atletismo, water pólo, vôlei, natação e vela.
A preocupação com a busca de recordes é uma constância desde a primeira MACNAV. Na ocasião, o aspirante Lourival quebra o recorde da Escola Naval no salto triplo ao atingir a marca de 13,08 metros.
Nas edições da MACNAV de 1951 e 1955, novos recordes são quebrados na natação e no atletismo tanto pela Mackenzie quanto pela Escola Naval.
Em 1951, o atletismo da Mackenzie alcança o recorde de 45”,2 nos 4x100 metros rasos com os atletas Piazza, Benigno, Cleanto e Dalson. Nos 4x400 metros rasos, os atletas da Escola Naval – Prado, Haagen, Gerk e Fortuna registram o recorde da prova com 3’42”,2. Os recordes com os atletas da Mackenzie se repetem nos 110 metros com barreira, Cleanto atinge 14”,9; no salto triplo, Egon Belta chega a 13,34 metros; no salto em distancia, Renato Benigno alcança 6,35 metros e no arremesso de disco, Nelson Gomes registra 36,03 metros.
Em 1951, na natação, os recordes acontecem nos 3x100 metros, três estilos com Renato di Nicolo, Helmuth Meyerfreund e Jose Pelegrino da Mackenzie com 3’49”,2. O recorde anterior também pertence ao MAC com a equipe composta por Cinini, Henry e Maurity (1946) – 3’55”,95.


Equipe de Voleibol da EN (SP)
Em 1955, novos recordes na natação. O aspirante Halpern bate o recorde da prova de 100 metros nado butterfly, da MACNAV, da EN e da Marinha com o tempo de 1’14”. No atletismo, os recordes acontecem nos 100 metros rasos com os aspirantes Carvalho e Cherém, 1º e 2º lugares respectivamente, com 11”,2; nos 400 metros rasos com o aspirante Guaranys com 51”,2 seg; nos 1000 metros com Oscar Rê da Mackenzie com 2’24”,3. No arremesso de peso, o aspirante Carvalhedo bate o recorde da EN com 12,51 metros; nos 4x100 metros, os aspirantes Carvalho, Nilson, Gondini e Cherém alcançam o recorde da Marinha com 44”,4 e nos 4x400 metros os aspirantes Nogueira, Haagem, Dutra e Prado atingem o recorde de 3’35”.
Dentre os fatos marcantes das seis edições da MACNAC, o atletismo, programado de acontecer nas duas primeiras edições (1946 e 1951) não é realizado devido as chuvas que ocorrem durante o evento tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo. No voleibol, em 1951 e 1952, a Escola Naval alcança o bi-campeonato, em razão de contar com o aspirante Aché Pillar que é da equipe do Botafogo e joga na praia. Aché integra o sexteto brasileiro que conquista invicto o título de Campeão do primeiro Sul-Americano de Voleibol, sendo considerado o melhor jogador. A equipe da Mackenzie de natação, campeã universitária de 1951, vence sem dificuldade todas as provas. A de pólo aquático, com Zaparoli, jogador de destaque do esporte no país, sagra-se campeã.
Outro fator de destaque é que a MACNAV ocorre em instalações de clubes tradicionais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Entre eles: o Clube de Regatas Vasco da Gama, o Fluminense Football Club e o Tijuca Tênis Clube, no Rio e o Esporte Clube Pinheiros, o Ibirapuera e o Pacaembu, em São Paulo. O esporte ganha mais visibilidade, e consequentemente divulgação no país.
Os aspirantes Brígido, Doherty, Barreira, Aché Pillar, Milanez entre outros, grandes atletas da EN e participantes das primeiras MACNAV tornam-se almirantes diretores.
A excelência no preparo dos aspirantes marca uma época pontuada de efetivo alcance de resultados expressivos no esporte pela Escola Naval, em especial na MACNAV.
Dentre os atletas de destaque da Escola Naval da 1ª MACNAV, os futuros almirantes Luis Motta Veiga (VA) no atletismo; Feitosa (VA), Bernard Davis Blower (AE) no atletismo, Mário Jorge da Fonseca Hermes (AE) no basquetebol, Walter Faria Maciel (AE) no basquetebol, Jorge Alberto Marques Vasques (CA) no atletismo, Luiz Leal Ferreira (AE) no atletismo, João Maria Didier B. Vianna (VA) na natação, Francisco Aripena Leão Feitosa (VA) na natação.
Com o transcorrer dos anos, a MACNAV ganha notoriedade como um dos eventos esportivos mais tradicionais do país. Serve inclusive como avaliação do treinamento das equipes representativas da EN que visam a NAVAMAER, competição entre as escolas militares e o Campeonato Sul-Americano de Cadetes.
A sétima edição somente é realizada em 1958, devido a epidemia de gripe que assola o país no ano anterior.


Judô /Mackenzie (SP)

Após decorridos dezessete anos, o período entre 1961 e 1978 é marcado pela paralização da MACNAV, em virtude de motivos alheios a vontade das escolas. No reinício da MACNAV em 1979, vencida pela Mackenzie, em São Paulo, aparecem o judô e o futebol.
A supremacia da Mackenzie passa a ocorrer nos últimos vinte e quatro anos da MACNAV, período compreendido entre os anos de 1979 até 2005, exceto em 1980, 1981 e 1987 onde não há o evento. Registra-se a hegemonia da Mackenzie no remo olímpico, pólo aquático, judô, basquetebol e voleibol, ficando a Escola Naval com a hegemonia no atletismo e no futebol e a natação é o ponto de equilíbrio entre as escolas. Os esportes da esgrima, futsal, handebol e vela mostram um equilíbrio entre as escolas.
Essa supremacia ocorre em função dos quadros esportivos apresentarem atletas de alto nível dos variados cursos da Mackenzie. O que significa dizer: dedicação aos treinos; sistema de recompensas; especialização esportiva, busca de resultados positivos e participação em selecionados locais, nacionais e internacionais, características do esporte profissional. A Escola Naval, por sua vez, encontra-se representada por militares-atletas em seus quadros esportivos.
 A especialização esportiva ganha força na década de 1970 e, principalmente, após meados de 1980, com a entrada das empresas no esporte no país. Ela está identificada pelo aumento do número de atletas, emprego do treinamento científico pelos esportes, dedicação aos treinos, busca de recordes e profissionalismo. 
A MACNAV de 1986 ampliava a oferta com 11 modalidades esportivas em disputa entre elas: o futebol de salão; handebol; vela; atletismo; basquetebol; futebol de campo; judô; natação; pólo aquático; remo olímpico e voleibol. Isto demonstra que a cultura esportiva se expande na sociedade brasileira. (Quadro Anexo)
A XXVII MACNAV realizada em São Paulo, nos dias 22 e 23 de maio de 1998, termina empatada em 2X2. Nesse momento, o Contra-Almirante Carlos Pieroantoni Gamboa, Comandante da Escola Naval e chefe de delegação reporta-se ao que disse para a revista Mackenzie: “ O que valeu e fica no nosso coração é o entrosamento, a amizade e a identidade de pensamentos entre as lideranças das escolas e o alto nível de esportividade dos atletas...”. Na chegada da delegação da Escola (EN), em 21 de maio, em São Paulo ocorria um elegante jantar no restaurante do Hilton Hotel. O momento educacional de destaque acontece com a palestra “Novas Tecnologias” proferida pelo Prof-Doutor Sérgio Bairon. 
O encerramento da MACNAC é marcado por um almoço e pela entrega do Troféu Almirante Jaceguay à Escola Naval que, conforme estabelece o regulamento, em caso de empate atribui-se à equipe visitante o título de campeã. 


Sala D' Armas/EN
 
Por sinal, a parte social, educacional e cultural da MACNAV, um dos pontos relevantes do evento, adquire maior dimensão ao longo dos anos. Trata-se de visitas a instalações escolares militares e civis, laboratórios e institutos de pesquisa. Além de visitas a navios da esquadra, apresentações esportivas, reuniões dançantes, almoços e jantares de confraternização. O grande interesse das escolas nestas atividades estreita as relações institucionais e fortalece os laços de amizade e cooperação.
A XXXV MACNAV realizada em São Paulo, de 10 a 13 de maio de 2006, marca os 60 anos da primeira edição da competição entre as escolas. A Escola Naval faz-se representar com uma delegação de 179 pessoas, dentre elas 132 atletas nos esportes de atletismo, natação, pólo aquático, voleibol, basquetebol, remo olímpico, judô e futebol. O Mackenzie sagra-se vencedor. Porém, a Escola Naval garante o predomínio no atletismo e, ainda, arrebata uma grande vitória no voleibol, esporte hegemônico do Mackenzie. 
Consta, ainda, do evento a palestra de fins educacionais promovida pelo Instituto Mackenzie, referente a um dos temas mais relevantes do mundo contemporâneo, denominada: “Relações Internacionais”.
No discurso de encerramento da MACNAV, o comandante da Escola Naval, o contra-almirante Arnon Lima Barbosa, na chefia da delegação, enaltece a importância do evento esportivo como um dos mais tradicionais do país e da presença de atividades com fins sociais, educacionais e culturais. Ressalta também os valores sociais, morais e éticos transmitidos pelo esporte e seu orgulho de liderar a delegação da Escola Naval, na XXXV MACNAV, edição que comemora os 60 anos de sua existência.
A XLVII MACNAV aconteceu em São Paulo, em maio de 2019. Na abertura foi destacado o valor da tradição do evento esportivo entre instituições de ensino superior. A importância de se competir sob valores e ética e de se fazer o seu melhor durante as disputas. Foi ressaltada também a importância das Instituições de Ensino como pautadas em princípios eternos.


Cerimônia de Juramento da MACNAV 2019/Foto: Wilson Camargo/NTAI
A MACNAV independentemente da superioridade técnica de uma das equipes estudantis sobre a outra estabelecidas pelos resultados alcançados na competição, o que prevalece no esporte seja ele empregado com fins de formação, lazer e desempenho são as habilidades, os princípios, as atitudes e os valores por ele transmitidos. Eles servem ao fortalecimento individual e bem-estar psicossocial. 
O esporte aumenta a resistência física e serve à educação do corpo valorizando a vida saudável, prevenindo doenças e evitando o aumento dos custos com saúde. Ele mobiliza voluntários na promoção da inserção social, do ambiente limpo e, desenvolve o turismo (eco-turismo). Além disso, visto no aspecto econômico (eventos, equipamentos, vestuário, serviços, recursos humanos e mídia) gera empregos, ascensão social, parcerias e negócios.
O esporte, considerado como um direito de todos, e uma poderosa ferramenta de transmissão de valores éticos, morais e sociais promove o contato interpessoal, a compreensão, o respeito às regras, a auto-estima, a responsabilidade, a disciplina, a liderança, a confiança, a honestidade, o trabalho em equipe, o saber perder e ganhar, a cooperação, a comunicação, a resolução de problemas e a liderança.


Cerimônia de Encerramento MACNAV 2019 (SP)

         O esporte é um valioso instrumento de paz e um dos melhores meios de convivência humana, devido a sua característica lúdica e sua tendência a promover confraternização entre os participantes das competições.

Referências  Bibliográficas 
Esporte–MACNAV. História. Disponível em: httpss://www. Institutomackenzie.com.br. Acesso em: maio de 2006.
MACKENZIE. Dada a largada para a XLVII MAC-NAV. Disponível em: https://www.mackenzie.br/noticias/artigo/n/a/i/dada-a-largada-para-a-xlvii-mac-nav/.Acesso em: 15 set 2020.
REVISTA GALERA. (1947). Primeira MACNAV. Rio de Janeiro, 1947. n.90: 51.
REVISTA GALERA. (1951). 
2ª MACNAV. Rio de Janeiro, dez 1951, n.101.

REVISTA GALERA. (1953). Vencedor o Mackenzie da 3ª MACNAV. Rio de Janeiro, 1953, n.105.
REVISTA GALERA. (1953). Mackenzie, Vencedor da 4ª e última MACNAV. Rio de Janeiro, 1953, n.106.
REVISTA GALERA. (1956). VI MACNAV – São Paulo. Rio de Janeiro, 1956, n. 110, p. 38-43.
REVISTA MACKENZIE. (1998). Rio x SP em clima acadêmico. Rio de Janeiro, 1998.




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