Patinação Artística sobre Rodas/Figure Skating on Wheels: um espetáculo sobre rodas!



                                                                                                   (Foto: Divulgação)

“Patinação Artística sobre Rodas/Figure Skating on Wheels: arte e esporte em movimento”

Por Fernando Garrido

Quando o esporte apareceu por aqui?
            A patinação artística sobre rodas foi trazida ao Brasil pelos filhos das famílias mais ricas da sociedade brasileira quando regressavam de seus estudos na Europa, a partir de meados do século 19.
Em torno de 1875, apareceram os primeiros estabelecimentos comerciais, denominados rinques de patinação, que cobravam taxas dos praticantes para que eles pudessem usar os equipamentos e aprender o esporte. As aulas eram ministradas em Rio de Janeiro e São Paulo por professores especializados.
Os rinques de patinação sobre rodas podiam ser encontrados por todo o país, em praças, parques e ambientes comerciais fechados. A patinação sobre rodas, um dos novos costumes da civilização europeia, tornava-se moda. A realização de concursos tornou-se uma prática usual, com os patinadores sendo avaliados pelo público pagante durante as apresentações.
            Um dos grandes nomes da patinação sobre rodas brasileira surgia em meados da década de 1910. José Erotides Marcondes Machado, conhecido por Tidoca, foi o primeiro brasileiro a participar de um concurso de patinação artística no exterior (França). Tidoca tornou-se campeão brasileiro em 1920, depois de vencer todos os concursos de patinação artística realizados no país.
            Em 1944, surgiu o Rinque Boa Vista, local em que patinaram grandes nomes nacionais, entre eles: Tidoca e Julieta Meira Braga, campeões brasileiros na categoria clássicos; Otavio Orlandi e sua neta Lourdes Alvarenga, na categoria ritmo; Glauco Giannesi e Branca Banhos, na categoria perfeição; Casimiro Valinhos, na categoria arrojo; Alvaro de Oliveira Desiderio e Fanny Stefan, na categoria  elegância; Rafael Bologna, na categoria classe, e Antonio Requena Neto e Ligia Perissinoto, dupla brasileira de destaque da época, na categoria harmonia.
            Um dos grandes momentos da patinação artística sobre rodas no país ocorreu com a vinda de uma equipe do Uruguai para a Festa das Américas sobre Rodas, em 1951. O evento foi promovido pelo comendador Hiada Torlay.
            A primeira tentativa de promover um show brasileiro de patinação artística sobre rodas foi realizada pelo Clube Paulista de Patinação (CPP) em 1953. No ano seguinte, ocorreu um dos primeiros shows internacionais no país, o Skating Vanities, dos Estados Unidos. Essa companhia de dança fez um estágio de três meses no Brasil, divulgando detalhes sobre sua organização e seu funcionamento.

(Foto: Divulgação)

            Em 8 de junho de 1954, Torlay formou o grupo Periquitos em Revista, na Sociedade Esportiva Palmeiras (SEP), em São Paulo. Desde seu primeiro show, as apresentações ocorrem em caráter beneficente.
            Em 1969, a patinação artística sobre rodas apresentou-se no Colégio Champagnat, em Porto Alegre, difundindo-se no estado do Rio Grande do Sul e criando as condições necessárias para a formação do grupo artístico Clube de Patinadores Tangarás (CPT).
A vinda de técnicos e patinadores de países da América do Sul, como Chile, Argentina, Colômbia e Uruguai, a convite de Torlay, em 1970, favoreceu a implantação do esporte competitivo no Brasil. Daí em diante, podia-se distinguir entre patinação artística sobre rodas como lazer e a necessidade de obter mais conhecimentos técnicos e científicos sobre os aspectos competitivos do esporte e a formação de atletas de alto rendimento no país.
A essa altura, na América do Sul, o esporte estruturava-se nos clubes. O destaque era a formação de atletas e a organização de competições de alto rendimento, uma vez que os shows de patinação começavam a dar sinais de declínio.
A patinação sobre rodas, moda durante as décadas de 1970 e 1980, era praticada como lazer em ruas, parques e rinques do Rio de Janeiro e ao som de música. Pela cidade, podiam ser encontrados rinques em locais como a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Arpoador e a Gávea, além de recintos fechados, como o Roller Disco, no Canecão e no Shopping Rio Sul.
A patinação artística sobre rodas teve o seu primeiro campeonato estadual organizado em 1970, em São Paulo. Esse evento foi vencido pela SEP e acabou sinalizando a propagação do esporte competitivo.
Os primeiros eventos esportivos internacionais sediados pelo Brasil surgiram ainda na década de 1970 e também ajudaram a consolidar a patinação artística sobre rodas competitiva. Em 1971, foi realizado o 1º Campeonato Sul-Americano de Patinação Artística sobre Rodas, no Ginásio do Ibirapuera (SP). Esse evento, organizado e vencido pelo Brasil, teve a atleta Cecilia Di Andrea como a primeira campeã sul-americana, feito que se repetiu em 1973.

(Foto:Divulgação/Tudo&Todas/ Talitha)

Em 1972, o Brasil estreava no Campeonato Mundial de Patinação Artística sobre Rodas, na cidade de Bremen (Alemanha).
O esporte organizava-se hierarquicamente com a criação de entidades de direção estaduais, como a Federação Gaúcha de Patinagem (FGP), em agosto de 1973. Isso garantia a exigência de competições formais e em todos os níveis, resultados satisfatórios, formação de atletas, além de conferir mais seriedade ao esporte.
O 1º Campeonato Brasileiro de Patinação Artística sobre Rodas, realizado no Clube Militar do Rio de Janeiro, somente ocorreria em 1975. Esse evento teve como vencedora a seleção de São Paulo. O segundo lugar ficou com o Rio de Janeiro, e o terceiro, com o Rio Grande do Sul.
A estruturação da patinação artística sobre rodas em âmbito latino-americano formalizava-se com a criação da Confederação Pan-Americana de Patinação (CPRS) em 1976. Essa organização teve, entre seus fundadores, M. M. Shattuck e o comendador Torlay.
A partir do final da década de 1970, a patinação artística sobre rodas ganhou visibilidade internacional ao ingressar em competições latino-americanas e mundiais. Em 1979, ela estreava nos Jogos Pan-Americanos de Porto Rico (EUA), com presença brasileira.
Em 1982, passaram a ocorrer competições em diversas categorias de idade, especialmente em caráter nacional. Essa iniciativa viria a fomentar a formação e o aprimoramento técnico de novos atletas, promover maturidade competitiva e melhorar o desempenho dos atletas de alto rendimento em eventos nacionais e internacionais.
Assim, surgiram os Campeonatos Brasileiros de Juniores (de 12 até 16 anos). Os eventos eram promovidos na Associação Portuguesa de Desportos (APD), em São Paulo, por Sylvio Machado. Também foi iniciativa dele a realização do 1º Campeonato Brasileiro das categorias pré-mirim (até 9 anos) e mirim (de 10 até 11 anos), na Casa do Minho, no Rio de Janeiro.
Nacionalmente, o esporte organizava-se com a fundação da Associação Brasileira de Hóquei e Patinagem (ABHP) em 1989. Dois anos depois, essa associação seria transformada na atual Confederação Brasileira de Hóquei e Patinagem (CBHP), por decisão do Conselho Nacional de Desportos (CND).

(Foto: Rita Bomfati)
Em 1990, o Campeonato Brasileiro de Patinação sobre Rodas da categoria seniores passava a ser disputado por clubes e não mais por seleções estaduais como inicialmente.
Na década de 1990, o esporte de alto rendimento participava mais de eventos internacionais e obtinha resultados relevantes, principalmente em jogos sul-americanos e pan-americanos.
A partir dos anos 2000, a patinação artística sobre rodas conseguiu classificar vários atletas em competições seletivas para disputar eventos internacionais, como os Jogos Sul-Americanos, os Jogos Pan-Americanos, os Pan-americanos do esporte e os Campeonatos Mundiais.
A patinação artística sobre rodas brasileira tem alcançado grande melhoria em desempenho técnico. Isso pode ser observado nos resultados expressivos alcançados nos Jogos Sul-americanos de 2006, 2011 e 2018; nos Jogos Pan-americanos de 1999, 2003, 2007, 2011, 2015 e 2019; nos Campeonatos Mundiais de 2008, 2010, 2011 e 2012; nos Jogos Mundiais (World Games) de 2009, 2013 e 2017 e nos Pan-americanos do esporte.
Nos Jogos Mundiais da Polônia, em 2017, a atleta Rafaela Freitas ganhou a medalha de bronze. Um ano depois, nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba (Bolívia), os atletas Gustavo Casado e Bruna Wurts obtiveram o ouro.

(Foto Divulgação: Tedros e Lakisha com a professora Grazi)

Um dos grandes destaques e referência da patinação artística sobre rodas brasileira e mundial é o patinador Marcel Stürmer. Marcel é detentor de inúmeros títulos nacionais e internacionais desde 2002, com conquistas de medalhas de ouro, prata e bronze em dezenas de Campeonatos Brasileiros, além de Jogos Mundiais, Campeonatos Mundiais, Jogos Pan-Americanos, Jogos Sul-Americanos e Campeonatos Mundiais Juniores.

Como é o esporte?
A patinação artística sobre rodas é praticada sobre uma pista de tábua corrida, taco ou concreto liso. Utilizam-se patins de quatro rodas, vestimenta apropriada, música e coreografia. As provas podem ser realizadas de forma individual, por duplas mistas ou em grupos.
Na prova livre, os patinadores executam a série (rotina) sozinhos. Na avaliação, são observados elementos como criatividade e exercícios técnicos executados em velocidade. Também são considerados: a espetacularização, a originalidade da série; a virtuosidade do patinador na execução de rotações, giros, saltos altos e passos diversos; os movimentos de grande dificuldade; a utilização total da pista; o encadeamento dos exercícios na composição coreográfica integral ao som de música e a segurança na execução da transição dos movimentos da coreografia.
Na prova de figuras obrigatórias, são usados desenhos pré-estabelecidos e marcados no chão, com o atleta devendo acompanhar uma série de figuras elaboradas previamente na pista. São avaliados o traçado do movimento e a postura correta do patinador. Em ambas as provas, há tempos a serem cumpridos na execução da coreografia.
Na prova de dança solo, os movimentos são livres e explorados artisticamente, de acordo com a música. As sequências de movimento podem ser feitas em linha reta, círculos ou sob a forma de serpentina. Também são executados elementos como trocas de pés, voltas com dois pés e voltas em um pé, sem saltos ou corrupios.
Na prova de dança em dupla, o par formado por um homem e uma mulher apresenta-se com movimentos semelhantes aos da dança solo. Também se empregam elementos como levantamentos, giros em dupla e saltos lançados (em que o homem lança a mulher para a execução do salto). O par disputa séries curtas e longas, com um tempo de execução coreográfica a ser cumprido. A apresentação pode incluir passos de dança e figuras de equilíbrio, mas os atletas nunca podem perder o contato entre si. É obrigatória a patinação de ritmos específicos, como a valsa, o tango, o blues, a polca, o samba e o jive. Também existe a dança livre, em que a dupla pode escolher a sua música e explorar, ao máximo, sua capacidade de dança e expressão.
Na prova de precisão, as disputas são realizadas por grupos formados entre 8 e 24 patinadores. As coreografias apresentam um enredo com dramatização, expressão corporal e sincronização dos movimentos da equipe.
Na prova de grupo de show, a equipe apresenta uma peça teatral interpretada sobre um tema explorado sobre rodas.
Nas provas, devem ser observados as regras e os regulamentos estabelecidos para a competição. As vestimentas dos patinadores integram o universo do esporte.

Os benefícios do esporte!
Segundo Tubino et al. (2007), a patinação artística sobre rodas é uma das modalidades da corrente dos esportes com música.
Ela se desenvolve como formação e competição, mas, principalmente, como lazer no Brasil.
Esses tipos de esportes têm conquistado uma grande quantidade de apreciadores e praticantes como lazer. O esporte acontece em áreas ao ar livre: ruas, praças, e em parques (outdoor), além de espaços cobertos em shoppings, centros de lazer e clubes (indoor) como rinques de patinação.
O esporte tem sido bastante praticado em clubes, escolas, academias e estúdios de dança oferecido em projetos e programas com fins educacionais, esportivos e sociais. Na formação a iniciação esportiva e de profissionais especialistas, são bons exemplos para o desenvolvimento do esporte.
O esporte é uma excelente atividade física direcionada à melhoria da condição física, cardiorrespiratória – tipo aeróbica. Abrange e promove o desenvolvimento de valências físicas entre elas: flexibilidade, agilidade, coordenação, ritmo, equilíbrio e concentração. As endorfinas liberadas geram prazer e melhoria do humor, diminuindo os níveis de estresse, depressão e ansiedade.

Onde praticar o esporte!
A patinação artística sobre rodas é oferecida em clubes, associações especializadas, escolas em geral, academias e estúdios podendo ser encontrada por todo país.
Os patinadores costumam se reunir para passear em grupos, por locais sem movimento de carros, inclusive à noite e nos finais de semana.
Há diversos locais oferecendo iniciação esportiva, aulas avulsas e treinos regulares, além de treinamento específico para ser atleta e participar de competições;
No esporte são realizados eventos individuais, duplas e grupos, com a formação de representantes – individuais, duplas, equipes em escolas, clubes, academias e seleções. Os eventos vão desde shows, festas de comemorativas, torneios e competições.
A intensificação da formação de atletas, equipes, e profissionais especializados para atuação como técnicos amplia as oportunidades de oferta de disputas regionais, nacionais e a formação de representações para participar de eventos internacionais.

Vou contar algo mais pra você!
·        quando for andar de patins coloque as pontas dos pés ligeiramente para fora formando um “V” com os calcanhares mais fechados, o que irá garantir um maior equilíbrio sobre eles;   
·        ao se deslocar sobre os patins realize os movimentos alternados, um pé no alto e outro no chão;
·        a semiflexão dos joelhos é de suma importância, pois ela ajuda a manter o equilíbrio sobre os patins, ao colocar o centro de gravidade mais próximo ao chão;
·         há diferentes tipos de patins que servem às diversas modalidades: slalom, velocidade, fitness, radical, gelo e artístico;
·         os patins podem ter freio na frente, são tradicionais de 4 rodas e atrás são os in-line usados para os diferentes tipos de modalidades;
·         a patinação sobre rodas pode ser feita em qualquer lugar desde que observada a segurança do local escolhido. Há pistas asfaltadas, ruas de lazer, áreas públicas e privadas que atendam o objetivo de andar de patins ao ar livre e grátis;
·        a segurança para andar de patins é fundamental por isso você deve usar regularmente alguns equipamentos de proteção individual, como: caneleiras, cotoveleiras, protetores de punho, joelheiras e capacete.
·        a visibilidade aumenta com a participação em jogos pan-americanos (multiesportivo e específico), e campeonatos mundiais da FIRS.

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Organização no Brasil
            O esporte é dirigido pela Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP).

Organização Internacional
A Federação Internacional de Esportes sobre Rodas (FIRS) é a entidade mundial máxima do esporte.

Referências Bibliográficas
ALMANAQUE dos Esportes. Rio de Janeiro: Rio Gráfica, 1975.
CBHP – CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HÓQUEI E PATINAÇÃO. História da Patinação Artística. Disponível em: https://www.cbhp.com.br/site/historia-da-patinacao-artistica/. Acesso em: 30 mar. 2019
______. World Roller Games 2017. Disponível em: https://www.cbhp.com.br/site/tag/world-roller-games/. Acesso em: 24 jun. 2018.
COB – COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO. Rafaela Freitas conquista bronze inédito para a patinação artística. Disponível em: https://www.cob.org.br/pt/noticia/rafaela-freitas-conquista-bronze-inedito-para-a-patinaco-artistica. Acesso em: 24 jun. 2018.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTOS. Regulamentos e regras internacionais. Rio de Janeiro, 1973.
COSTA, L. P. da (Org.). Atlas do esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2004.
FEDERAÇÃO GAÚCHA DE PATINAGEM. Modalidades – Artística. Disponível em: www.fgp.org.br/index.php/modalidades-interna/artistica-3. Acesso em: 15 mar. 2018.
FRANCISQUINI, J. Comunicação pessoal. Rio de Janeiro, 1995.
MACHADO, S. Comunicação pessoal. Rio de Janeiro, 1995.
PATINS RYE. Histórias e Modalidades. Disponível em: https://www.patinsrye.com.br/index.php/modalidades. Acesso em: 24 jun. 2018.
SALVIONI, A. Patinadora criada na base alviverde conquista ouro nos Jogos Sul-Americanos. Disponível em: http://www.palmeiras.com.br/news/2018/06/12/atleta-criada-na-base-alviverde-fatura-ouro-nos-jogos-sul-americanos-de-patinacao.shtml. Acesso em: 24 jun. 2018.
TUBINO, M. J. G.; GARRIDO, F. A. C.; TUBINO, F. M. Dicionário enciclopédico Tubino do esporte. São Paulo: Senac, 2007.


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