Paintball: instintivo e imprevisível
"Paintball: ação, aventura, emoção e prazer!"
Como é o esporte?
O paintball, esporte de caráter militar, é jogado por duas equipes compostas de 5 a 10 pessoas cada. O jogo é realizado na natureza ou em áreas fechadas, com diversos tipos de obstáculos espalhados em espaço pré-determinado.
O jogador, de posse de uma arma movida a dióxido de carbono ou ar comprimido, dispara bolinhas de tinta nos adversários da outra equipe. Quando acerta o “tiro”, o jogador adversário sai do jogo.
As bolinhas de tinta são gelatinosas e se rompem ao atingir o alvo. A tinta utilizada é atóxica para evitar prejuízos à saúde e ao meio ambiente.
Os objetivos do jogo são inúmeros, sendo um dos mais comuns a caça a bandeiras. Uma equipe tem uma bandeira a defender enquanto a equipe oponente tem a missão de capturar a bandeira da equipe adversária, o que demanda estratégia para atingir os objetivos pretendidos.
Outra variação do jogo é a divisão do terreno em duas bases, sendo que as equipes têm suas bases em campos opostos, entre os quais fica a bandeira. O objetivo das equipes é sair das suas bases para capturar a bandeira antes dos adversários e colocá-la na base do oponente, sem ser atingido e atingindo o maior número de adversários. Vence a equipe que atingir seus objetivos primeiro ou a que eliminar o maior número de adversários no tempo pré-estabelecido, normalmente entre 15 e 40 minutos.
Outras formas do jogo podem incluir a eliminação, a defesa ou o ataque a um determinado ponto ou área ou a captura de objetos de interesse escondidos na área de jogo.
O jogo deve transcorrer sem contato físico, o qual é proibido no paintball. A segurança do praticante é um dos fatores fundamentais, principalmente a de sua visão, que pode ser atingida pelas bolinhas de tinta. Por isso é fundamental o uso de máscara na proteção dos olhos, da face e das orelhas, sendo proibida a sua retirada durante a competição.
O paintball, embora tenha sido criado para demarcar locais de trilhas na natureza e o gado no pasto, vem sendo bastante utilizado em treinamentos militares com armas não letais.
O jogo ocorre em campos abertos (outdoor) ou fechados (indoor), de tamanhos variados, sendo praticados em fábricas abandonadas, imóveis vazios, com cenários montados com barracos, becos, carros abandonados, e passagens estreitas, etc.
Os participantes devem estar devidamente equipados com materiais obrigatórios, como máscaras e coletes, além de aceitar as regras estabelecidas do jogo.
Os primeiros equipamentos do esporte começaram a ser encontrados no Brasil,
na década de 1980. Eles foram trazidos dos Estados Unidos por atletas
atiradores que tiveram os primeiros contatos com o jogo por lá.
As armas e balas do paintball
permitiam treinar o tiro a um custo menor, além de possibilitar a diversão em
sítios e fazendas no país nos finais de semana.
As primeiras notícias oficiais
sobre o esporte somente começaram a aparecer na década de 1990, contribuindo
para isso, por exemplo, a formação de equipes nos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul. Em São Paulo, o jogo podia ser visto na Academia
de Combate NHVA, no Jaçanã; no WarGames, em Aldeia da Serra, e na Companhia
Athletica, no Brooklin.
As primeiras armas do esporte,
denominadas busterballs, eram importadas e pesavam bastante por serem de aço.
As máscaras utilizadas eram do motocross, o que demonstrava a improvisação
inicial do esporte.
Em 21 de julho de 1990, a equipe
WarGames aparecia no programa Vitória, da TV Cultura, mostrando pela primeira
vez o paintball na tevê brasileira. O primeiro campo do jogo, o Wargames Paintball Field, era inaugurado
dando início à história do Paintball no Brasil.
A estreia do Brasil em eventos
mundiais, como conta Pereira (1990, p. 31), ocorreu durante 1º Torneio
Internacional de Paintball, realizado em Nashville (EUA) entre 24 e 28 de
outubro daquele mesmo ano. Dele também participaram as equipes de França,
Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
Nessa ocasião, as equipes “Paintball Wizards” (Guy,
Carlãozinho, Cassio San, Gastão e Cocito) foram juntas com os “Diabos da
Tasmânia” e um time de Brasília disputar o “Masters”.
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Foto: Divulgação |
O 1º Campeonato Brasileiro foi
disputado em 1991.
Em 1996, foi inaugurado o Master Field Paintball, maior campo do esporte da América Latina, localizado em Itapecerica da Serra (SP), segundo Costa: 2004, 424.
Em 1996, foi inaugurado o Master Field Paintball, maior campo do esporte da América Latina, localizado em Itapecerica da Serra (SP), segundo Costa: 2004, 424.
No ano seguinte aparecia o
primeiro campo indoor do Brasil, o Rio Paintball Games, no bairro do Anil (RJ).
Uma ampla infraestrutura comercial pela Paintball Arena, em área de grandes
dimensões. Essa iniciativa abriu nova perspectiva para as disputas e gerou mais
visibilidade ao esporte. A capacidade de acompanhar o jogo do campo se tornava
real e atraía cada vez mais o público, que passava também a entender melhor os
objetivos do esporte.
Ainda naquele mesmo ano, a equipe
Fighters, do Rio de Janeiro, foi campeã mundial em Orlando (EUA), em 1997 na
categoria amador, com cinco integrantes (Costa, 2004). Em São Paulo, o esporte
começou a ser difundido com a fundação da Liga Paulista de Paintball.
Em 1998, foi criada a Liga
Carioca de Paintball. Essa liga foi responsável por instituir o primeiro
Circuito Regional de Paintball do Brasil.
Em dezembro do mesmo ano, o
esporte integrou o Torneio de Verão, realizado no Cebolão, na Barra da Tijuca
(RJ). O evento recebeu o apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e da
Subprefeitura da Barra e de Jacarepaguá.
Na América do Sul, o paintball se
espalhou com a criação do 1º Campeonato Sul-Americano, promovido pela
Mercenários Paintball Store em 2001. Participaram inicialmente dessa competição
equipes de Brasil, Chile e Argentina.
Foto:Divulgação
Em 2005, a ideia se transformou
no Circuito Sul-Americano de Paintball. O evento passou a ser realizado em
quatro etapas e contou com o ingresso, de outros países, como Colômbia, Equador
e Venezuela. As regras, o ranking, a direção e a organização do Circuito ficaram
a cargo da Mercenários, que venceu essa primeira edição.
A atenção que o evento despertou
levou a Federação Unida de Paintball (UPBF) a reconhecer e oficializar o evento
no calendário internacional em 2006, chamando a atenção do marketing, da mídia
e dos negócios para a profissionalização no esporte, Huaimani (2009).
O esporte se estruturava
hierarquicamente com a criação da Federação de Paintball do Estado do Rio de
Janeiro (FPERJ), em 14 de novembro de 2008, em substituição à Liga Carioca de
Paintball.
Entre 22 e 26 de outubro do mesmo
ano, a equipe Papeletto, do Rio de Janeiro, representou o Brasil no Campeonato
Mundial disputado na Disneyworld, em Orlando. Integravam a equipe:
Rodrigo, Rafael, Marcelo, Norberto, Filipe, Jaime, Carlos Alberto, Sérgio,
Márcio Vale. O clube foi único do país entre as 81 equipes inscritas na
categoria.
Em São Paulo, era a vez da Liga
Paulista de Paintball ser substituída pela Federação Paulista de Paintball, em
18 de novembro de 2009.
A Confederação Brasileira de
Paintball (CBPT), entidade máxima, surgia em 12 de julho de 2013. A CBPT busca o
desenvolvimento do esporte no país, dirigindo, e promovendo a organização de competições
nacionais, de representações para competir no exterior, além de atuar de acordo
com regras e regulamentos internacionais.
O esporte também se difundiu com
o apoio de federações criadas no Distrito Federal e nos estados de Santa
Catarina, Rio Grande do Sul, Pará, Goiás, Paraná, Sergipe, Alagoas e Mato
Grosso do Sul.
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(Foto:Divulgação/Assessoria) |
As disputas têm sido frequentes
em todos os níveis, com as competições regionais, nacionais, sul-americanas e
mundiais ocorrendo regularmente.
A prática do paintball cresceu,
se espalhou e se consolidou apoiada nas empresas nacionais representantes das indústrias de fabricação de equipamentos e materiais norte-americanas,
na realização de campeonatos brasileiros organizados em etapas e em um trabalho
de iniciação visando à formação de novos apreciadores do esporte. Elas oferecem
cursos básicos, formação de atletas, treinamentos e dirigem e organizam
competições e eventos congêneres.
Organização no Brasil
A
Confederação Brasileira de Paintball (CBPT) é a entidade máxima do esporte no
país.
Organização Internacional
A União Internacional de
Paintball (UFBP) é a entidade máxima do esporte no mundo.
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Referências Bibliográficas
COSTA, L. P. da (Org.). Atlas do esporte no Brasil. Rio de
Janeiro: Shape, 2004.
HUAMANI, T. A. B. História do CSP – Campeonato
Sul-Americano de Paintball. Disponível em:
superacaoblog.blogspot.com/2009/03/historia-do-csp-campeonato-sul.html. Acesso
em: 28 fev. 2020.
MERCENÁRIOS PAINTBALL. Empresa. Disponível em:
http://www.mercenarios.com.br/index.php/site/empresa.wsa. Acesso em: 28 fev.
2020.
MURTA, F. Rio pode pintar como campeão mundial de Paintball
- Jornal do Brasil. Disponível em: www.jb.com.br › Notícias. Acesso em: 10 mar.
2018.
Paintball - Rio de Janeiro, campos de paintball, equipes
... Disponível em:
www.oriodejaneiro.net/esportespaintball.htm. Acesso em: 10 mar. 2018.
RIBAS, H. Comunicação pessoal. Rio de Janeiro, 1993.
TUBINO, M. J. G.; GARRIDO, F. A. C.; TUBINO, F. M. Dicionário
Enciclopédico Tubino do Esporte. São Paulo: Senac, 2007.
WARGAMES PAINTBALL. Uma história. Disponível em: wargamespaintball.com.br/site/história.
Acesso em: 10 mar. 2018.
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