Sepak takraw (Takraw): bola e movimentos acrobáticos!


(Foto Divulgação)
Oficialmente, o sepak takraw, ou takraw, chegou ao Brasil com arquiteto Hilário Nóbrega da Cunha, depois de nova viagem à Ilha de Bali (Indonésia), em 1998. No retorno, ele se dispôs a promover o esporte no país a partir do estado de Pernambuco. Na verdade, os primeiros contatos já haviam ocorrido em 1989, em viagem anterior à ilha.
Os primeiros atletas trouxeram gestos técnicos semelhantes de esportes como a capoeira, o futebol e o futevôlei. Tal fato permitiu que o sepak takraw se difundisse rapidamente, favorecendo a formação de uma seleção brasileira.
A estruturação organizacional do esporte se consolidou com a criação da Associação Brasileira de Takraw (ABT) e de um centro de treinamento para a seleção brasileira em Pernambuco, em 1999. De imediato, foi constituída a primeira seleção, que participou de um evento internacional em Bogotá (Colômbia) no qual obteve o terceiro lugar.
(Blog Fanato Sports)

A Associação Brasileira de Sepak Takraw (ABT) foi fundada em 2000, filiando-se desde então à Federação Internacional de Sepak Takraw (ISTAF).
A participação de representações brasileiras de takraw em disputas internacionais se intensificou na década de 2000. A seleção brasileira marcava presença em um dos maiores eventos do esporte, a Copa do Rei da Tailândia. Nesse evento, o país já conquistou quatro títulos mundiais, na categoria de acesso, em 2000, 2003, 2007 com a seleção masculina. A seleção feminina alcançou o vice-campeonato em 2010 também na divisão de acesso.
A seleção brasileira disputou o 16º Campeonato Mundial de Sepaktakraw, na Tailândia, em 2001 alcançando o primeiro lugar em sua categoria. Ainda na Malásia, na 11ª ISA Cup, em 2001, a equipe brasileira novamente alcançou o primeiro lugar na mesma categoria. (COSTA, 2006).
A primeira competição do esporte no país foi a 1ª Copa de Takraw, organizada e dirigida pela ABT. A disputa ocorreu em 2002, entre oito equipes de Pernambuco.
A prática do takraw tem-se desenvolvido na quadra, grama e na praia, onde é conhecida por beach sepak takraw. Em 2003, ela já era encontrada em Santos (SP).
Um novo cenário para o desenvolvimento do esporte adviria do desempenho da seleção brasileira no 18º Campeonato Mundial de Sepak Takraw, na Tailândia, também em 2003.  
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O sepak takraw tem sido encontrado em cidades que se tornaram polos de desenvolvimento do esporte no país, entre elas: São Paulo e Pernambuco. Uma das maiores concentrações de apreciadores pode ser vista em São Paulo, onde se localiza uma de suas federações. O esporte é praticado nos estados de Minas Gerais, Amazonas, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco e no Distrito Federal.
      A prática do esporte tem se difundido na formação educacional, lazer e como competição oferecido em locais e instituições públicas e privadas. O esporte pode ser encontrado ensinado em escolas, praças, parques, entre eles o Ibirapuera, Febem e SESC, em São Paulo. As primeiras competições brasileiras no takraw criadas foram a Copa Olinda e o Campeonato Pernambucano, e em âmbito internacional realiza eventos, com regularidade torneios com a Indonésia e a França. 
          As participações de seleções brasileiras de takraw em âmbito internacional tem trazido excelentes resultados com títulos conquistados na França, Guiana Francesa e Colômbia. 
       A ABT com o objetivo de gerar mais visibilidade ao esporte tem levado disputas de eventos internacionais no país para diversos estados o que possibilitou a criação de novos polos de prática da modalidade. Um dos exemplos é o Distrito Federal que se tornou berço do takraw feminino.

O esporte tem sido praticado nos estados de Minas Gerais, Amazonas, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco e no Distrito Federal.


Como é o jogo?
O jogo de takraw tem como objetivo lançar a bola por cima da rede para a quadra adversária com a utilização de todo corpo, à exceção das mãos e dos braços. No caso de a bola passar por cima da rede e cair na quadra adversária, a equipe conquista 1 ponto.
Os jogadores devem utilizar o corpo para impedir que a bola do time adversário caia no chão. Na rede, pode-se bloquear o ataque da equipe adversária, desde que as mãos e os braços não sejam usados.
Somente é permitido dar três toques antes de passar a bola à quadra adversária, o que pode ser feito por um mesmo jogador, sem a necessidade de passá-la para sua equipe.
A duração de cada partida de takraw consiste em dois sets, disputados até os 21 pontos. No caso de um empate, é realizado um terceiro set (tie break), mas somente até os 15 pontos.
Cada equipe de sepak takraw possui três jogadores em quadra (exceto no takraw de areia, onde esse número pode variar de dois a quatro). Somente é permitido fazer uma substituição durante toda a partida.
Um dos principais fundamentos mais usados no jogo é a cortada, que é parecida com o voleio do futebol, sendo que os jogadores de takraw caem de pé depois desse movimento.


Organização no Brasil
A Associação Brasileira de Takraw (ABT) é a entidade de direção máxima do esporte no Brasil.

Organização Internacional
A Federação Internacional de Sepak takraw (ISTAF) é a entidade de direção mundial do esporte

Referências Bibliográficas
Blog Fanato Sports. Sepak Takraw. Disponível em: sports.fanato.com.br. Acesso em: 19 maio 2020.
BIANCO, C. Brasil se prepara para buscar o tetra na principal competição de sepaktakraw. Disponível em:  http://www.leduerj.com.br/ajesportes/detalhe.php?materia=179. Acesso em: 21 maio 2020.
COSTA, L. P. da (Org.). Atlas do esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2004.
FILHO, F. A. A nova mania é o futevôlei tailandês. Disponível em:
https://istoe.com.br/3930_A+NOVA+MANIA+E+O+FUTEVOLEI+TAILANDES/. Acesso em: 19 maio 2020.
8D – SEPAK TAKRAW. História geral do esporte. Disponível em: https://8dprojeto.wordpress.com/2013/07/31/historia-geral-do-esporte/. Acesso em: 7 jan. 2018.
PEDERCINI, R. Jogos e esportes tradicionais – Kabaddi e Sepak takraw.  Disponível em: www.atlasesportebrasil.org.br/textos/76.pdf. Acesso em: 7 jan. 2018.
TUBINO, M. J. G.; GARRIDO, F. A. C.; TUBINO, F. M. Dicionário enciclopédico Tubino do esporte. São Paulo: Senac, 2007. 





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