Malha: um divertimento sem igual
Os jogos de malha e de ferraduras
foram trazidos pelos imigrantes portugueses para o Brasil ainda no período
colonial. Em Portugal, a malha e a ferradura eram conhecidas, respectivamente,
sob os nomes de chinquilho e jogo de fito.
Em seu livro A Presença Inglesa no Brasil, Gilberto Freire descreve que o jogo
de quoit (ferradura) já era jogado por
esses imigrantes em chácara localizada no bairro de Irajá (RJ), no início do
Império.
Em São Paulo, em 1890, a malha era
diversão na Rua 25 de Março, principalmente para as pessoas mais pobres. As
peças utilizadas para atirar nos pinos possuíam características rudimentares, e
os pinos, tamanhos variados.
Um dos clubes mais antigos do
esporte no Brasil é o Clube de Malha de Paty do Alferes (CMPA), no estado do Rio
de Janeiro.
A estruturação do jogo de malha em
organizações começou a se consolidar em São Paulo, na década de 1930. A formação
e a união das Ligas do Catumbi, da Lapa e do Santana levaram a Confederação
Brasileira de Desportos (CBD) a autorizar a criação da Federação Paulista de
Malha (FPM), fundada em 10 de dezembro de 1933. Tal fato permitiu que a malha fosse
oficializada e também dirigida pela CBD. Em 1956, foi fundada a Federação de
Malha do Estado do Rio de Janeiro (Femaerj).
Em 1959, o jogo de malha já era
representado por quatro federações filiadas à CBD, levando à promoção do 1º Campeonato
Brasileiro de Malha de Seleções Estaduais, em Volta Redonda (RJ). A essa
altura, já se encontravam organizadas federações de malha também nos estados de
Minas Gerais e Paraná.
A
criação de eventos nacionais impulsionava o desenvolvimento do esporte. Uma das
maiores competições organizadas entre clubes, a Taça Brasil de Malha, foi
criada pela CBD em 1969 e disputada até 2009. Com a extinção da CBD em 1979, essa
competição passou a ser dirigida e organizada pela Confederação Brasileira de
Desportos Terrestres (CBDT).
O
esporte ganhava vida própria com a fundação da Confederação Brasileira de Malha
(CBM) em 2003.
O jogo de malha tem sido bastante praticado no
país, principalmente nas cidades do interior. Uma das maiores concentrações de
esportistas, clubes e entidades dirigentes encontra-se no estado de São Paulo. Além
da capital, foram criadas ligas em cidades como Barretos, Bauru, Boituva,
Caçapava, Guarulhos, Indaiatuba, Jacareí, Mogi Guaçu, Osasco, Pindamonhangaba,
Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Sebastião.
No
estado do Rio de Janeiro, o jogo vem sendo praticado em clubes e ligas nos
municípios de Miguel Pereira, Paty do Alferes, Pinheiral, Santo Antônio de
Pádua, São Gonçalo e Volta Redonda, além da capital.
Em
Minas Gerais, há as Ligas de Itatinga e de Juiz de Fora, entre outras. Os
estados do sul do país também apresentam uma grande quantidade de jogadores de
malha. No Paraná, surgiram clubes e ligas em Arapongas e Rolândia; em Santa
Catarina, no município de Itajaí, entre outros locais.
A malha tem-se desenvolvido em jogos
interclubes, municipais e regionais e também em Olimpíadas, como a do
Trabalhador, realizada em 2007.
Descrição Conceitual
A
malha é disputada em pista retangular confeccionada em cimento, com piso liso,
nivelado e pintado, medindo 36 x 2,5 metros.
As
partidas ocorrem em melhor de três ou cinco jogos, disputadas por dois
jogadores, duplas (a mais usual) ou quartetos. Na malha, lançam-se discos de
aço (malhas) para derrubar um pino de madeira colocado no centro de um círculo situado
na outra extremidade da pista.
A
pista é montada com dois lados (cabeceiras/extremidades) diferenciados, em um
dos quais se encontra o setor (a área) de arremessos. No outro lado da pista,
encontra-se marcado o círculo com o pino central. As marcações da quadra são
pintadas no chão – a área de arremesso, o círculo e o local central. Neste,
situa-se um pino cilíndrico de madeira e ponta arredondada que mede 18 centímetros
de comprimento e 3 centímetros de diâmetro.
No
lançamento das malhas, é proibido ultrapassar a faixa perpendicular que demarca
a área de arremesso.
Nas
partidas disputadas em melhor de três ou cinco jogos, são lançadas duas malhas
por cada jogador, alternadamente. Depois de todos os lançamentos, apuram-se os
pontos do jogo segundo as regras e os regulamentos.
A
pontuação do jogo é determinada pela derrubada do pino central, valendo 2 ou 4
pontos, e pela posição das malhas no interior do círculo em relação ao pino. A
malha mais próxima ao pino vale 1 ou 2 pontos. As malhas fora do círculo não
são pontuadas.
Os
eventos esportivos da malha são orientados por regulamentos que estabelecem a quantidade
de jogos, de lançamentos dos discos por jogador e de rodadas de uma partida. Também
são determinadas a forma de disputa e a pontuação máxima de cada ocorrência no
jogo, como derrubada de pino, proximidade da malha em relação a ele e das
malhas dentro do círculo. Os pontos do jogo são computados a cada rodada.
A
contagem máxima a ser alcançada ao final do jogo é de 30 pontos.
Organização no Brasil
O jogo de malha é dirigido e
organizado pela Confederação Brasileira de Malha (CBM).
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Referências Bibliográficas
COSTA, L. P. da (Org.). Atlas do esporte no
Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2004.
DUARTE, O. Todos os esportes do mundo. São
Paulo: Makron, 1996.
ESPORTE-DA-MALHA. Regras do jogo da malha...
Disponível em: https://www.esporte-da-malha9.com.br/news/regras-do-jogo-da-malha/.
Acesso em: 8 jun. 2018.
EXPLORER SPORT'S. A História do Jogo de Malha.
Disponível em: https://explorersports.webnode.com.br/jogo-malha/historia/.
Acesso em: 8 jun. 2018.
FONSECA, I. F. O(s) processo(s) de
esportivização do jogo de malha no interior de um Clube situado no bairro de
Madureira, cidade do Rio de Janeiro. Disponível em https://jornadappga2013.files.wordpress.com/2013/06/fonseca-ingrid-ferreira.pdf.
Acesso em: 8 jun. 2018.
PORTAL DO JOGO DE MALHA. História da malha.
Disponível em: https://portaldojogodemalha.webnode.com/historia/.
Acesso em: 8 jun. 2018.
SANTALIESTRA, M. Clube Malha Santa Rosa. Um
jogo, uma sociedade, uma tradição. Disponível em: https://jornalggn.com.br/video/clube-malha-santa-rosa-um-jogo-uma-sociedade-uma-tradicao-0.
Acesso em: 8 jun. 2018.
TUBINO, M. J. G.; GARRIDO, F. A. C.; TUBINO, F. M.
Dicionário enciclopédico Tubino do esporte. São Paulo: Senac, 2007.
MALHA
ResponderEliminarO primeiro sempre leva pedrada...
Quando você apresenta sua ideia, dão risadas.
No dia em que você resolve implantar, criticam.
Depois de seu sucesso se perguntam:
“mas como?”
Em seguida, tentam imitar. Quando fracassam, dizem que você teve sorte...
Alguns vão te admirar. Outros vão se corroer de inveja.
Uma parte, vai querer aprender com você, outra parte, vai dizer que você é...
Depois de chegar ao topo, você vai chegar a algumas conclusões:
1 – Vale a pena não seguir a boiada.
2 – A sociedade é hipócrita.
3 – Os que te chamam de burguês são invejosos e gostariam de estar no seu lugar.
4 – Só vale apenas ajudar quem quer ser ajudado.
Edgard Martins (Vô ED)
E-Mail: voedgard.martins1939@gmail.com
Site: http://www.esporte-da-malha9.webnode.com