Cabo de Guerra/Tug of War: uma guerra saudável!
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https://www.marinha.mil.br/noticias/equipes-do-com3odn-participam-de-competicao-de-cabo-de-guerra |
Cabo de Guerra/Tug of War: força, cooperação e espirito de equipe!
Quando o esporte apareceu por aqui?
Não há
como precisar o início do cabo de guerra como esporte no Brasil. Suas primeiras
aparições datam do início do século 20 e podem ser encontradas na formação
militar das Forças Armadas brasileiras.
As primeiras
competições oficiais, contudo, surgiram na Marinha do Brasil (MB) e no Exército
Brasileiro (EB). Na Marinha, ocorreram em 1921, em disputa interna a Taça
Sargento Albuquerque (CANCELLA, K [et al], 2015: p.30). Nesse tempo, as organizações militares da MB competiam
como se fossem clubes.
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7º BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA - COMPETIÇÃO DE CABO DE GUERRA E REVEZAMENTO COM O FUZIL//http://www.eb.mil.br/o-exercito?p_p_id=101... |
Em
1922, o cabo de guerra participou dos Jogos do Centenário da Independência do
Brasil. Fizeram parte desses jogos: os Jogos Latino-Americanos, realizados no
Rio de Janeiro; os Jogos Olímpicos, ocorridos no Rio Grande do Sul, e os Jogos
Internacionais Navais (JIN), organizados pela Liga de Sports da Marinha (LSM). Da
programação geral do JIN constava o cabo de guerra como uma das provas do
atletismo.
As
primeiras regras básicas do esporte foram disseminadas na década de 1970 pelo
Ministério do Exército.
A formalização das regras garantia a padronização dos
procedimentos na organização e na direção das competições e na regulamentação
da arbitragem pelas organizações militares, principalmente em função da
característica essencialmente militar do esporte.
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https://www.ifsertao-pe.edu.br/index.php/campus/petrolina-zona-rural/4615-competicao//Cabo de guerra foi uma das provas da Gincana Sertão Verde |
Com a criação
dos Jogos Mundiais (World Games), em 1981, o cabo de guerra reapareceu e
oficialmente ingressou na lista das 38 modalidades disputadas. Os primeiros jogos
ocorreram em Santa Clara (EUA), dos quais participaram 1.265 atletas de 34
países.
A
visibilidade alcançada levou o esporte a também integrar os 1º Jogos Nacionais
Indígenas, criados em 1996 pelos então Ministério do Esporte e Secretaria
Nacional de Esporte do Brasil. A primeira edição, realizada em Goiânia (GO),
teve a presença de 400 atletas de 25 etnias.
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https://www.facebook.com/JaimedoBlog/posts/2415718268476531//Competição cabo de Guerra Feminino Adulto. |
O cabo
de guerra também fez parte dos 1º Jogos Ibero-Americanos de Polícias e
Bombeiros, ocorridos entre 15 e 25 de agosto de 2010 em Manaus (AM). Realizados
sob a responsabilidade da PM do estado do Amazonas, esses jogos buscavam a integração
socio-esportiva das forças de segurança dos países latino-americanos.
Em 2015, o esporte estreou nos 1º Jogos Mundiais dos Povos
Indígenas (JMPI), realizados em Palmas (TO). Desse evento participaram 24 etnias brasileiras e de mais 23
países.
O cabo de guerra como esporte tem-se disseminado como formação educacional e social, competição desempenho, mas principalmente lazer.
O esporte se desenvolve em variadas situações sendo as mais conhecidas por desafios, gincanas, olimpíadas, e jogos internos, abertos e escolares.
O cabo de guerra é bastante praticado nas aulas de Educação Física de escolas públicas e privadas, nas praias, nas academias, no crossfit e nas Forças Armadas brasileiras. Também é utilizado por escoteiros, forças auxiliares e por povos indígenas.
Como é o esporte?
O cabo
de guerra é um esporte que exige um forte espírito de equipe. Esse valor pode
ser encontrado nos povos indígenas, nas Forças Armadas e nas forças auxiliares
brasileiras. O espírito de equipe simboliza a união do grupo em defesa da
aldeia e da pátria.
É um
esporte de força, que exige 6, 8, 10 ou 12 competidores de cada lado do
terreno, do campo ou da quadra. Pode apresentar-se com pequenas variações,
conforme o lugar em que é disputado. Por exemplo, nos jogos realizados de
acordo com as regras da federação internacional, participam seis atletas; nos
jogos dos povos indígenas, dez.
As
equipes formadas devem ter o peso total equilibrado nos dois lados e
classificadas para competir em faixas como pena,
leve e pesado.
O cabo
utilizado é de sisal. Ele possui, no mínimo, 28 metros de comprimento e 4, 6 ou,
até mesmo, 10 centímetros de diâmetro. No início da disputa, o cabo deve estar
retesado e com a sua marca central alinhada com a marcação no chão.
A
sinalização do meio do cabo é feita por tinta ou fita para que fique bem
visível aos árbitros. Também há outras duas marcas, distantes 4 metros da marca
central, em cada lado, medida que pode variar de local para local.
Depois de
sorteado o lado de cada equipe, os componentes ficam dispostos em pé, de cada lado
do cabo. No caso de novas disputas, trocam de lado. Um apito ou tiro de partida
determinam o início da disputa.
As
equipes podem ser formadas exclusivamente por homens ou mulheres ou podem ser
mistas. Durante as disputas, os atletas não podem fazer buracos no terreno,
tocar o solo com outras partes do corpo que não sejam os pés e usar calçados,
luvas ou qualquer outro artifício.
A
primeira equipe que puxar a outra, fazendo com que ela se desloque e cruze a
linha central com a marca de 4 metros, vence a disputa. As regras e
regulamentos estabelecem algumas situações que podem encerrar a competição.
Vamos contar algo mais pra você!
Não há
entidades esportivas de direção nacional e estaduais ou mesmo clubes desenvolvendo a formação, o treinamento
e a organização de competições de desempenho regulares em âmbito regional, nacional. E ainda atletas representantes oficiais do país participando de eventos internacionais.
A Federação Internacional de Cabo de Guerra (TWIF) é a entidade
esportiva que dirige o esporte no mundo.
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- O cabo de guerra foi esporte olímpico entre 1900 e 1920;
- O esporte integra a lista de modalidades esportivas disputadas nos Jogos Mundiais (World Games);
- Os campeonatos mundiais são disputados desde 1975, o último ocorreu em 2018;
- há várias versões sobre sua origem e remontam os tempos antigos;
- o cabo de guerra já foi uma das provas do atletismo.
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Referências Bibliográficas
Jogos
Mundiais dos Povos Indígenas: JMPI. Disponível em: www.jmpi2015.gov.br/.
Acesso em: 24 jul. 2017.
ASCOBOM. PM
e SEJEL lançam o 1º Jogos Ibero-Americanos de Polícias e Bombeiros. Disponível
em: www.ascobom.org.br/?p=19797. Acesso em: 23 jul. 2017.
CANCELLA, K.
et al. 100 anos de esporte na Marinha do Brasil. Rio de Janeiro: CEFAN/CDM,
2015.
WIF – TUG OF WAR INTERNATIONAL FEDERATION. Disponível em: http://www.tugofwar-twif.org/.
Acesso em: 23 jul. 2017.
TUBINO, M.
J. G.; GARRIDO, F. A. C.; TUBINO, F. M. Dicionário enciclopédico Tubino do
esporte. São Paulo: Senac, 2007.
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