Enduro Equestre: sintonia fina irresistível!


"Um esporte do estilo de vida ativa do campo"


Quando o esporte apareceu por aqui!

O enduro equestre chegou ao Brasil no início dos anos de 1980. As primeiras competições, com distâncias que variavam de 12 a 20 quilômetros, eram realizadas pela Associação Brasileira de Hipismo Rural (ABHIR). 
Nessa ocasião, a Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA) começou também a promover as provas da modalidade, o que favoreceu a difusão do esporte no país.          
A primeira prova de enduro equestre no Brasil, a Maristela Cup, foi organizada por Homero Diacópulus, da Verdes Eventos, em outubro de 1989. A prova foi realizada em Tremembé, no interior de São Paulo, com a participação de 25 conjuntos em um percurso de 60 quilômetros e a uma velocidade controlada de 12 km/h.
A oficialização do esporte como modalidade dirigida e organizada pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) ocorreu em 1990, na gestão do presidente Jorge Gerdau Johannpeter. Nesse momento, foi instituída a primeira diretoria de enduro da entidade, cujo responsável foi Pedro Werneck.



Os primeiros passos do esporte foram imediatamente acompanhados pelo interesse de empresas em promover a sua difusão apoiando a organização de competições desde a década de 1980.
Entre as empresas pioneiras, encontravam-se: a Verdes Eventos, que utilizava o modelo francês nas provas; a Copercom, de Adolpho de Souza Naves Jr. e Malu Frisoni, que empregava o modelo norte-americano, e a Malheiro & Malheiro, de Sebastião Malheiro Neto, que adotava nas provas o modelo trail, baseado em planilhas.
A difusão do esporte transcorreu sustentada na realização regular de competições na década de 1990. Um dos eventos com maior poder de atrair competidores, o 1º Raid de Enduro Equestre, em Itatiba (SP), projetou o esporte na mídia, levando à adoção de regras internacionais.
A parceria entre o enduro equestre e as empresas ajudou no rápido desenvolvimento do esporte no Brasil. Ainda em 1990, Sebastião Malheiro Neto realizou a primeira prova de enduro com o uso de planilha por aqui. Esse evento, seguindo os moldes das competições de motocross, foi realizado em Dourado (SP) e reuniu mais de 100 cavaleiros.
Também em 1990, Adolpho de Souza Naves Jr. e Malu Frisoni fizeram a primeira prova patrocinada. A prova, conhecida por Enduro Primavera, teve o patrocínio da BM & F, e dela participaram 180 cavaleiros. O objetivo era percorrer a distância de 50 quilômetros entre Campinas e Pedreira (SP).
O primeiro campeonato brasileiro do esporte foi realizado em 1991 e oficializado pela CBH. Organizado por Homero Diacópulus, o evento foi disputado de acordo com o modelo francês. Essa competição ocorreu em 8 etapas, com provas distribuídas pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em 10 de abril do mesmo ano, surgia a Associação Brasileira de Enduro Equestre (ABE).
O crescimento do interesse pelo esporte foi observado com a realização da Copa Banespa do Cavalo de Sela, da empresa Copercom, em 1991. Esse evento, ao reunir 373 participantes em Campos do Jordão (SP).
A primeira participação brasileira em evento internacional ocorreu em 1994. Nessa ocasião, a equipe brasileira se apresentou em dois eventos organizados juntos. Foram realizados em The Hague (Holanda), o 5º Campeonato Mundial de Enduro, e a 2ª edição dos Jogos Equestres Mundiais. Participaram deles quatro conjuntos (cavalo e cavaleiro) do esporte.

Ainda em 1994, uma prova realizada em Campinas atingiu recorde de participantes, com 522 conjuntos presentes nas trilhas. Esse fato foi registrado no Guinness Book como a maior competição equestre de uma modalidade.
As participações internacionais ganhavam a presença de representações brasileiras, em especial os campeonatos mundiais. Em 1996, o conjunto Lica Leão/Savaq representou o Brasil no Campeonato Mundial Adulto, realizado em Kansas (EUA). O conjunto alcançou a 4ª colocação, o melhor resultado individual em mundiais até aquela data. Em 1998, a equipe brasileira, formada por seis conjuntos, obteve o sexto lugar nos 3º Jogos Equestres Mundiais (WEGs), realizados em Dubai (EAU).
A Liga Nacional de Cavaleiros de Enduro Equestre (LNCEE), criada em 10 de junho de 1997, passava a representar cavaleiros e amazonas, além de controlar a qualidade técnica e os níveis de segurança das competições.
As participações do enduro equestre brasileiro em eventos no exterior se intensificariam durante década de 2000. As equipes brasileiras, com êxitos sucessivos, estiveram presentes em Campeonatos Mundiais de Jovens Cavaleiros; nos Campeonatos Pan-Americanos; no Campeonato Francês; na Copa das Nações de Enduro; no Campeonato Mundial de Cavalos Novos; nas Copas das Nações de Juniores e Jovens Cavaleiros e nos Festivais Mundiais de Enduro.
Nos eventos internacionais promovidos pelo Brasil, as equipes nacionais também passaram a obter resultados extraordinários a partir dessa época. A primeira Copa das Nações de Jovens Cavaleiros em continente americano foi realizada em Mogi das Cruzes (SP), em 2008, e reuniu atletas de vários países. A equipe brasileira, que conquistou o ouro, era integrada por Mônica Vidiz, Naiara Pesce Dias, Aline Honório e Patrícia Taliberti. No individual, o Brasil foi ouro com Monica Vidiz montando Thayza HCF e bronze com Lucas Maia e HMA Jack Pot.

O 2º Festival Internacional de Enduro Equestre, realizado em julho de 2009 também em Mogi das Cruzes, foi composto por três competições: a Copa das Nações de Jovens Cavaleiros, a Paradise Open e o Grande Prêmio Troféu das Equipes, este último evento inédito no esporte. O Brasil competiu com vários países e conquistou nova medalha de ouro por equipe. O time de jovens cavaleiros era formado por Mariana Salles/FHJ Fenício, Iuri Timoner/Volunteer Rach, Rafael Salvador/Cecile Endurance e Carolina Barbosa Monteiro/Shihan As Sahara. Na disputa individual, o ouro também foi brasileiro, com Rafaela Barreto montando Eloise JM.
O enduro equestre tem se tornado o esporte hípico mais praticado no Brasil. A presença feminina nas trilhas cresce no país e no exterior, com vitórias brasileiras em mundiais seniores.
No enduro, todas as raças equinas podem participar, mas os maiores protagonistas têm sido os cavalos de sangue árabe.
O enduro equestre brasileiro tem sido presença constante e protagonista em competições internacionais. Nas edições do Campeonato Pan-Americano, conquistou várias medalhas. Nos Campeonatos Mundiais Seniores e no Mundial de Jovens Cavaleiros, o Brasil também obteve medalhas nas participações até agora realizadas.

Como é o esporte?
O enduro equestre é uma modalidade esportiva que teve origem no turismo equestre. Na prova, o cavaleiro e o cavalo percorrem uma trilha composta por obstáculos naturais, toda demarcada em um tempo pré-estabelecido ou em velocidade livre.
A regulamentação da CBH estabelece três tipos de modalidades para o esporte:
Regularidade: na qual devem ser cobertos percursos naturais que variam de 30 a 75 quilômetros, em tempo pré-determinado e a uma velocidade média de 10 a 14 km/h;
Velocidade livre: mais competitiva, com distâncias variando entre 75 e 160 quilômetros. Exige maior técnica do cavaleiro, além de resistência e condicionamento do cavalo. É considerada a Fórmula 1 do esporte; e
Modalidade Trial: prova com tempo e velocidade pré-determinados, apresentando percursos de 30 a 60 quilômetros, com postos de controle ao longo da trilha.

Organização no Brasil
O esporte é dirigido e organizado pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e pela Associação Brasileira de Enduro Equestre (ABE)

Organização Internacional
Federação Equestre Internacional (FEI) é a entidade esportiva máxima do esporte no mundo.

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Referências Bibliográficas
CBH – Confederação Brasileira de Hipismo. Histórico. Disponível em: www.cbh.org.br/index.php/historico-enduro.html. Acesso em: 6 jan. 2018.
COSTA, L. P. da (Org.). Atlas do esporte no Brasil. Rio de Janeiro: Shape, 2004.
AMBIENTE BRASIL. Enduro Equestre. Disponível em: https://ambientes.ambientebrasil.com.br/ecoturismo/eco-esportes/eco-esportes.html. Acesso em: 6 jan. 2018.
INSTITUTO ENDURO BRASIL. Enduro Equestre. Disponível em:https://institutoendurobrasil.com.br/enduro-enquestre/. Acesso em: 11 jan. 2018.
FHMG – FEDERAÇÃO HÍPICA DE MINAS GERAIS. Enduro. Disponível em: www.fhmg.com.br › Modalidades. Acesso em: 11 jan 2018.
TUBINO, M. J. G.; GARRIDO, F. A. C.; TUBINO, F. M. Dicionário enciclopédico Tubino do esporte. São Paulo: Senac, 2007. 
WERNECK,P. Comunicação pessoal. Rio de Janeiro, 1992.



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