Subida na Corda/Rope Climb: técnica e força, obstáculos vencidos!
Como é o esporte?
A subida na corda é um esporte de força, grande habilidade técnica e caráter militar, que exige movimentos coordenados e alternados entre braços e pernas/pés para uma subida progressiva e rápida.
O praticante “entra” na corda, de frente para ela e a partir de uma posição estática. Sob um sinal, ele a pega com as mãos e inicia a subida sem executar qualquer tipo de salto.
Entre as técnicas mais utilizadas para subir na corda estão:
1ª – Passar a corda por entre as pernas e pela panturrilha e, lateralmente, para cima do pé (peito do pé) da mesma perna. A outra perna, livre, é usada para prender a corda com a sola do pé (ou mesmo a lateral do pé) contra o peito do pé da outra perna. A técnica é considerada lenta e pode vir a ocasionar queimaduras no contato da corda com a perna.
2ª – Subir e descer exclusivamente com o emprego dos braços e com a corda passando por entre as pernas.
3ª – Passar a corda na frente das pernas e por debaixo de um dos pés, vindo da lateral externa para dentro (centro). O pé da outra perna puxa a corda para cima e, com ela envolvida no peito do pé, a pressiona na lateral/peito do pé da outra perna. Essa corda pode ser prensada pelas laterais internas dos pés ou pela sola do pé da outra perna contra a outra lateral ou, ainda, sobre o peito do pé. Na descida, os pés se afastam ligeiramente, e o praticante deixa-se cair até o solo, em movimento rápido.
Deve-se pegar na corda com bastante firmeza, envolvendo-a nas mãos para subir e descer. Uma das mãos deve ficar na altura da testa, e outra, na do peito. As pernas e os pés são fundamentais como apoio para alavancar o corpo, sendo os movimentos repetidamente executados e sustentados em progressiva ascensão.
Os braços puxam a corda, elevando o corpo. As pernas (grupadas) vão de encontro o abdômen para, em seguida, serem estendidas com os pés fixados na corda (essa posição é semelhante a estar grupado, agachado no ar). Na descida corda passa pela planta (sola) de uma das pernas (dos pés) e por cima do peito do pé da outra perna, o movimento pode vir sendo travado caso seja necessário.
Não há como determinar o início
da subida na corda (ou escalada na corda ou rope
climbing) como esporte no país.
A subida na corda tem sido uma
atividade física bastante utilizada nos treinamentos das Forças Armadas do
Brasil e nas Forças Auxiliares. O Corpo de Bombeiros, as Forças Policiais, além
da Brigada Paraquedista e de Curso de Operações Especiais de Selva também empregam
o esporte como preparação para as suas atividades profissionais diárias.
Ela é um exercício funcional, de
caráter esportivo e competitivo, que pode ser encontrado nas aulas de Educação
Física, no treinamento de equipes de ginástica em geral e em gincanas,
shoppings, parques, academias e circos.
Um dos testes físicos de ingresso
para a Escola Naval (EN) na década de 1980, a subida na corda exigia que o candidato
atingisse 5 metros de altura. A corda ficava presa ao teto do Ginásio Bravo (onde
atualmente se localiza a biblioteca), e a atividade era rotina nas aulas de Educação
Física do Corpo de Aspirantes.
Hoje, a subida na corda é um
exercício apreciado regularmente na educação física da EN e no treinamento de
equipes esportivas, em especial de pentatlo militar. A corda encontra-se presa às
ferragens da cobertura do Ginásio de Esportes, a cerca de 10m metros de altura.
Na Academia Militar das Agulhas
Negras (Aman), a prova é aplicada para ambos os sexos. Ela é um dos testes
anuais de avaliação física, nas disciplinas de Treinamento Físico Militar (TFM)
do Corpo de Cadetes de todos os anos. A atividade é feita com o uso dos membros
inferiores e das mãos para o 1º e 2º anos, e somente com o uso das mãos para o
3º e 4º anos. Não há a exigência de tempo e ritmo na execução do movimento, e a
nota é dada em função da altura alcançada.
A subida na corda é empregada em
esportes que utilizam força. Para ingressar na Brigada de Infantaria
Paraquedista, por exemplo, é necessário subir em uma corda de 3 metros, sem o
auxílio das pernas e dos pés mas com o uso de segurança.
Mais recentemente, o cross fit resgatou de vez o esporte, disponibilizando-o
em aulas e competições. A subida também é disputada nos Jogos Mundiais de
Policiais e de Bombeiros.
Uma
curiosidade é que ela fez parte das modalidades olímpicas dos Jogos de
Estocolmo (Suécia), em 1912, e de Paris (França), em 1924. Mundialmente, as
competições desse esporte iniciaram-se em 1896, integradas à ginástica.
Organização no Brasil
O esporte tem
sido praticado como atividade da formação educacional, competição-rendimento e de lazer.
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Referências Bibliográficas
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de Condicionamento Físico. Disponível em: www.bombeiros.com.br › imagens ›
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EXÉRCITO BRASILEIRIO. Testes Físicos para o Curso de
Operações na Selva – Notícias. Disponível em: www.eb.mil.br › testes-físicos-para-o-curso-de-operações-na-selva.
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IPCFEX. Testes Físicos. Disponível em: www.ipcfex.eb.mil.br
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Disponível em: ogrofit.blogspot.com › 2011/08 ›
treinando-para-brigada-paraquedista. Acesso em:21 mar 2020.
PLANETA CROSSFIT. Rope Climb – 3 Técnicas diferentes para
dominar a subida à corda. Disponível em:
https://planetacrossfit.com/rope-climb-3-tecnicas-diferentes/. Acesso em: 11
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TUBINO, M. J. G.; GARRIDO, F. A. C.; TUBINO, F. M. Dicionário
enciclopédico Tubino do esporte. São Paulo: Senac, 2007.
WOOD, R. The World Police and Fire Games. Disponível
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