A ciência, a tecnologia e a inovação: potencializam o prestígio do esporte.
A ciência e o esporte juntos protagonizam incontáveis
transformações no cenário mundial em especial no Brasil desde o último quarto
do século 20.
A ciência do esporte abrange conhecimentos científicos –
teóricos e práticos – de diversas áreas (ensino, pesquisa, extensão, técnica,
projetos, métodos, matérias-primas e suas aplicações) misturam-se e, impulsionam
o conhecimento humano.
A relação entre a ciência e o esporte busca constantemente a melhoria
da performance máxima; a criação de diferenciais de vantagens competitivas para
produtos e serviços; a oferta de novas
oportunidades de negócios e a criação de novos cenários para o esporte
relacionados à saúde, a mídia e as pessoas com necessidades especiais, e o
monitoramento de substâncias que melhoram o desempenho esportivo, consideradas
antidoping, em escala inimaginável.
Na abrangência de áreas e disciplinas de ciências do esporte se
destacam a medicina esportiva, biomecânica aplicada ao esporte, psicologia do
esporte, pedagogia do esporte, história do esporte, sociologia do esporte,
filosofia do esporte, administração esportiva, direito esportivo, cineantropometria,
treinamento desportivo, economia do esporte, política esportiva, gestão
esportiva, infraestrutura esportiva, informação aplicada ao esporte,
neurociência e a fisiologia.
Os interesses da sociedade e investimentos do mercado brasileiro
alavancam, exponencialmente a ciência do esporte, o que favoreceu ao
desenvolvimento tecnológico e a inovação no esporte, aumentando a oferta de
novos equipamentos, materiais, produtos, serviços e de pesquisas científicas.
A ciência do esporte começou a aparecer na década de 1960 no
Brasil, assim como a aplicação de recursos na área. A introdução de modernos métodos
científicos de treinamento físico vinham de encontro as necessidades de melhor
preparação dos militares à guerra, sendo quase todos originados pelo setor (TUBINO:1982-1983, p.77-81).
De forma inevitável a educação física e do esporte se tornavam
valorizadas na sociedade brasileira, com a oferta de modernos métodos treinamento esportivo, de avaliações físicas, encontrando-se por exemplo: o “Teste de Cooper", teste de
12 minutos idealizado para simples praticantes e o “Aerobics” uma adaptação ao método
aeróbico de Cooper, modificado por Cláudio Coutinho, instrutor da Escola de
Educação física do Exército para ser empregado em atletas. Também aparecia o "Método
Altitude Training", criado pelo professor Lamartine Pereira da Costa, instrutor da Escola Naval, após pesquisas realizadas
com atletas da equipe brasileira de pentatlo militar. A seleção brasileira de
futebol visando a Copa do Mundo de 1970, no México, se beneficiou de toda essa
cientificidade implantada no esporte vencendo o mundial.
Em termos práticos, apareciam a disciplina de Metodologia da Cientifica do Treinamento Desportivo; laboratórios em Instituições de Ensino Superior
(IES), nas Forças Armadas e na inciativa privada e a formação de equipes integradas
por profissionais envolvendo diferentes áreas. O objetivo passava a ser planejar, e acompanhar a
evolução do trabalho esportivo. Surgiram, novos equipamentos e instrumentos de
aferição, catalogação e o acompanhamento
com analises de dados estatísticos dos resultados, observando-se o uso de anamneses,
compassos de dobra cutânea, bicicletas ergométricas, esteiras, e trabalhos
científicos para comparar testes.
A aplicação de modernos métodos científicos passou a exigir a
formação e o envolvimento de profissionais de diversas áreas na preparação
física, técnica, tática, psicológica e nutricional. A valorização do treinamento
esportivo de alto nível se efetivou cientificamente com a aferição das
condições do atleta antes e, durante o trabalho físico. Nos novos instrumentos de
aferição da avaliação física e de coleta de dados estatísticos de parâmetros antropométricos,
fisiológicos, bioquímicos e psicológicos serviam de base de análises comparativas
da evolução do treinamento esportivo.
A relação entre ciências e esporte se fortalecia apoiada, por
exemplo na criação de Centros de Avaliação Física e Performance Humana e na formação de agentes
sociais, por exemplo: de pessoal capacitado e qualificado para atuar na área.
A efetiva consolidação de parcerias formadas com empresas,
universidades e centros de pesquisa públicos ou privados (agências), além de
estudiosos e profissionais (agentes sociais), contribuiria para o desenvolvimento
do esporte em suas diversas manifestações: formação, lazer e desempenho.
Em evidência nas ciências do esporte despontam as áreas de medicina,
de treinamento desportivo, de psicologia e de nutrição esportiva e,
especialmente, de engenharia biomédica e de neurociência.
As oportunidades de estudo, pesquisa e acompanhamento dos
desempenhos físico, orgânico e mental (aferições e testes) melhoraram nas aulas
de Educação Física e esportes. Os interesses sobre o acompanhamento de
programas de condicionamento físico (fitness, reabilitação) voltados à prevenção
de doenças e à promoção da saúde, do lazer, da qualidade de vida, da inserção
social e do alto desempenho dos praticantes.
A preocupação com ações voltadas a prevenção de doenças e a
promoção da saúde pode ser observada no próprio acompanhamento da aptidão
física à saúde. No esporte de alto rendimento, a condição atlética tem sido
considerada uma vantagem competitiva e estratégica para atletas, clubes e
países em eventos nacionais e mundiais.
As inovações no esporte alcançaram o setor de vestuário e
calçados, agregando valores como conforto, segurança, higiene,
sustentabilidade, saúde, design, leveza, resistência e análise de desempenho
(frequência cardíaca, horas de sono, pressão arterial) entre outras. Cresceram,
os recordes, as medalhas e as oportunidades de negócio.
Alguns tipos de esportes sofreram alterações na dinâmica do
jogo, com por exemplo no aumento da velocidade. A coleta e a análise de dados
técnicos no voleibol de quadra, por exemplo, pioneira no Brasil, permitiram a
reformulação de regras, deixaram o jogo mais veloz e adequaram-no às exigências
da mídia e dos consumidores.
As mudanças também atingem o monitoramento das tarefas
esportivas. Sensores foram instalados em
bolas, relógios, fones de ouvido, roupas e calçados para transmitir informações
e emitir sinais (sons/alarmes).
As melhorias tecnológicas introduzidas nas câmeras de vídeo
permitiram registros detalhados de desempenho, com base em parâmetros
ergonômicos, fisiológicos e técnicos. A coleta dados estatísticos e de
posicionamento dos atletas no espaço físico foi ampliada, o que possibilitou a
detecção de atos ilícitos cometidos nas partidas e tumultos entre torcedores.
A integração entre universidades e seus centros de pesquisa,
laboratórios de desempenho humano e de empresas produtoras de matérias-primas
estabeleceu um novo patamar de desenvolvimento do esporte. As indústrias criaram
seus laboratórios de produção de equipamentos, materiais esportivos e
softwares, além de revistas eletrônicas e impressas especializadas e aumentam o
relacionamento com atletas, treinadores, professores, pesquisadores e
profissionais de diversas áreas do conhecimento humano e, buscam por informações
e conhecimentos mais detalhadas sobre seus produtos e serviços.
A implantação de políticas públicas em paralelo implementou também
a aplicação de recursos públicos e privados visando ao fomento ao planejamento
e à execução de programas ligados ao esporte. A atenção a oferta de capacitação
e qualificação de recursos humanos foi aumentada. Novos espaços esportivos
forma construídos com alta tecnologia, design, conforto e segurança. Cresceram
as possibilidades de realização de intercâmbios, viagens de estudo e
participações em eventos como seminários, congressos e competições.
Os esportes de diversas correntes ganharam espaço nas telas
do meio digital (laptops, tablets e smartphones) streaming, ampliando sua
visibilidade em tempo real. Os esportes reais, cada vez mais se tornam
virtuais. Em contrapartida alguns esportes irreais, também como luta de espada
de luz (motiva pelo filme Star Wars)
e o quadribol ganharam espaço no cenário nacional.
A aplicação de materiais sustentáveis foi utilizada em
equipamentos de alta tecnologia em arenas multiuso, laboratórios e centros de
pesquisa. O uso de matérias-primas como o grafite e as fibras de carbono,
kevlar e vidro oferecem melhor desempenho, resistência e segurança aos atletas
foram aplicadas em equipamentos e materiais esportivos. Os resultados podem ser
vistos, em termos práticos por todos os lados.
O blog pretende oferecer uma visão integral do esporte
brasileiro, proporcionando mais oportunidades a que empresas, estudantes,
apreciadores e profissionais possam realizar as suas tarefas acadêmicas,
profissionais e comerciais, além de buscar ampliar os conhecimentos relativos à
parceria esporte-ciência.
Como o blog pode ajudar você!
Oferecendo conteúdo sobre ciência, tecnologia e inovação relacionadas ao esporte, suas agências e agentes sociais;
Reportando as ações de: instituições de ensino superior; institutos e colégios científicos; grupos e núcleos de pesquisa; laboratórios de ciências do esporte; fundações de apoio à pesquisa científica, periódicos científicos impressos e on-line, entre outros;
Apresentando pesquisas e trabalhos científicos; produtos (roupas e calçados etc); serviços (e-books, vídeos on-line, vídeo-aulas, ensino a distância, lojas virtuais etc) e aplicativos utilizados no esporte e na Educação Física, além das inovações tecnológicas desenvolvidas, por exemplo, por empresas privadas e profissionais especializados;
Auxiliando-o, sob a orientação de instituições fomentadoras de pesquisas científicas, a resolver tarefas voltadas ao desenvolvimento do esporte no Brasil, como: a elaboração e a exposição de trabalhos científicos, viagens de estudo, bolsas de estudo, ida a eventos, compra de equipamentos de pesquisa e organização de laboratórios; e
Divulgando a oferta de produtos e serviços – de empresas, de profissionais especialistas parceiros e de patrocinadores – e gerando mais visibilidade e despertando o interesse dos leitores.
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Reportando as ações de: instituições de ensino superior; institutos e colégios científicos; grupos e núcleos de pesquisa; laboratórios de ciências do esporte; fundações de apoio à pesquisa científica, periódicos científicos impressos e on-line, entre outros;
Apresentando pesquisas e trabalhos científicos; produtos (roupas e calçados etc); serviços (e-books, vídeos on-line, vídeo-aulas, ensino a distância, lojas virtuais etc) e aplicativos utilizados no esporte e na Educação Física, além das inovações tecnológicas desenvolvidas, por exemplo, por empresas privadas e profissionais especializados;
Auxiliando-o, sob a orientação de instituições fomentadoras de pesquisas científicas, a resolver tarefas voltadas ao desenvolvimento do esporte no Brasil, como: a elaboração e a exposição de trabalhos científicos, viagens de estudo, bolsas de estudo, ida a eventos, compra de equipamentos de pesquisa e organização de laboratórios; e
Divulgando a oferta de produtos e serviços – de empresas, de profissionais especialistas parceiros e de patrocinadores – e gerando mais visibilidade e despertando o interesse dos leitores.
Essa relação entre a ciência, tecnologia, inovação e o esporte possibilita a você conhecer!
· as
agências de fomento em pesquisa que auxiliam na realização de trabalhos
científicos, na elaboração de pedidos de aquisição de equipamentos e de
materiais de pesquisa e de viagens e de participação em eventos científicos;
·
as entidades nacionais de apoio as áreas e setores
de pesquisa;
·
as organizações governamentais de suporte à
educação;
·
as organizações que controlam os sistemas de
informação esportiva;
·
os centros de excelência em pesquisa esportiva;
· as clinicas especializadas com o acompanhamento de
trabalhos físicos monitorados por especialistas;
·
as instituições de apoio a pesquisa;
· as
principais Instituições de Ensino Superior (públicas e privadas) em pesquisa de
ponta;
·
a
oferta de cursos de mestrado e doutorado;
·
as
áreas e linhas de pesquisa em Ciência do Esporte.
· as
pesquisas, tecnologias e inovações de equipamentos e materiais em desenvolvimento
no Esporte;
·
os
equipamentos de uso em pesquisa de alta tecnologia em educação física e
esportes;
· os laboratórios de pesquisa em educação física e esporte, e
· as
novidades em serviços e produtos que estão colocadas à disposição de todos possibilitando
o desenvolvimento da educação física e do esporte.
Entre os objetivos do blog estão:
Entre os objetivos do blog estão:
·
a
oferta de links de trabalhos científicos; eventos; e-books; vídeo aulas;
serviços e produtos e de cursos on-line e presenciais de parceiros do blog;
·
a
elaboração e exposição de posts e artigos científicos sobre as áreas e o
esporte produzidos por empresas e profissionais parceiros e do time do blog;
· a seleção e a catalogação em Repositório de Trabalhos Científicos por áreas/autor
disponibilizando a consulta online.
Referências Bibliográficas
BROCHADO, M. M.V. Ciência do esporte – unidade, diversidade, integração – Unesp. Rio Claro. Disponível em:www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/01n1/1_Monica_form.pdf. Acesso em: 29 out 2018.
COSTA, L. P.
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Acesso em: 19 mar. 2019.
FAGUNDES,
V.O. Blogs de ciência - Comunicação, participação e as rachaduras na Torre
de Marfim. Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp.
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- Ciências do Esporte. Disponível em:https://www.fca.unicamp.br/portal/graduacao/cursos/integrais/ciencias-esporte.html.
Acesso em: 31 out 2018.
TUBINO, M.
J. G.; GARRIDO, F. A. C.; TUBINO, F. M. Dicionário enciclopédico Tubino do
esporte. São Paulo: Senac, 2007.
________, A
importância de Kenneth Cooper na melhoria da aptidão física do homem brasileiro.
Brasília: MEC/SEED/REDE EPT,1983.
_________, Metodologia
Científica do treinamento desportivo. São Paulo: Ibrasa, 1984
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